Capítulo 011/01 – PODER - SEU NOME TAMBÉM É SOBERBA!
Bella – PVD
BIG BEN!
Eu tinha a porcaria de
um Big Bem tocando em minha cabeça. Com os olhos fechados, minhas mãos saiam á
procura do maldito despertador que parecia acordar uma banda de tocadores de
bumbo, morando em meu cérebro.
Minha boca estava
amarga. Parecia que eu havia chupado mil limões e engolido um copo de vinagre.
E foi somente o maldito pensamento passar por minha cabeça inchada, que
segurando a boca com a palma da mão corri para o banheiro despejando tudo e
também minhas tripas.
- Ohhh Deus! – gemi
caindo no piso frio deitando minha cabeça no azulejo gelado. Minha cabeça doía,
meu corpo tremia.
Eu estava morrendo. Eu
sabia!
- Bella? – escutava a
voz de Rose me chamando.
- Você morreu também? –
sussurrei, não querendo abrir os olhos. Rose já era linda, vestida de anjo
então, iria arrasar.
- Você está bem? –
tintinou a voz suave, como sino.
- Sua voz mudou quando
morreu? – sussurrei baixinho. Com certeza minha voz parecia como um grito de
maritaca ao lado da sua.
- Hã? Do que está
falando Bella? – perguntou sentando-se na tampa do vaso sanitário.
- Estou morta Rose, e
você para estar me vendo, só pode ter morrido comigo, ou isso, ou você está
como aquela mulher de Ghost que fala
com fantasmas. – resmunguei, fazendo-a gargalhar.
Muito Alto.
- OMG! Rosalie! – gemi
apertando minha cabeça com as mãos – Não grite!
- Sinto muito Bella,
mas você tem que ser a pessoa de ressaca mais engraçada que existe. Não
conhecia esse seu lado humorístico – riu, se abaixando e puxando minhas mãos –
Vem! Vamos levantar daí. Tome um banho enquanto eu preparo um Kit pós bebedeira
pra você! – terminou já ligando a água do chuveiro.
- Não estou morta? –
perguntei novamente, olhando-a suspeita e ainda na dúvida. Fazendo-a gargalhar
de novo!
- Cristo Bella! Porque
acha que está morta?
- Porque têm mil anões
cabeludos dentro da minha cabeça, pelados e dançando Macarena! – resmunguei
fechando os olhos – E não é justo! Eu tinha certeza que quando me fosse, seria
recepcionada pelos três reis – terminei xingando entrando na ducha.
Rosalie havia se
sentado novamente e estava curvada rindo de minha cara.
- Deus! Bella, como eu
queria poder gravar isso e colocar no Youtube! – ria descontrolada, me deixando
ainda mais ranzinza – Quem são os três reis? – perguntou mais calma.
- Cala a boca Rose!
Você fica rindo da minha desgraça! – respondi fazendo bico, pegando o sabonete.
- Eu não vou rir –
falou ficando séria de imediato – Prometo! – cruzou os dedos, quando olhei
desconfiada. – Por favor Belliinha...
- Okay! – bufei – Elvis
Presley, Bob Marley e Michel Jackson, os três reis; Rock, Reggae e Pop. –
respondi naturalmente passando shampoo nos meus cabelos e logo enxaguando,
notando em seguida que Rose estava em completo silêncio.
- Rose? – chamei,
abrindo meus olhos em meio da água e espumas, quando ela não respondeu, limpei
o vapor do box com as mãos, dando de cara com uma Rose quase roxa olhando-me de
olhos vidrados sentada ainda no mesmo lugar. Fiquei a encarando por alguns
segundos, tentando descobrir o que havia acontecido, mas quando seus ombros
tremeram, e lágrimas enchiam seus olhos, descobri que ela estava segurando, o
que seria provavelmente a gargalhada de sua vida.
- Tudo bem pode rir –
declarei dando de ombros, para logo escutar ela caindo sentada no chão de tanto
rir.
Enquanto terminava meu
banho tranquilamente, esperando que o acesso de riso da minha amiga, que não
era tão amiga nesse momento, flashes da noite anterior, começavam a aparecer na
minha mente.
“Nós duas comendo um lanche e bebendo cerveja na sala. Tanya, Lauren
discutindo conosco. Eu subindo para meu quarto, pegando no sono, acordando mais
tarde, irritada com mais um sonho com o Cullen.... “
-OMG! OMG! OMG!... –
gritei deixando o creme que passava cair no chão.
- Bella? Você está bem?
– perguntou preocupada, saindo do seu ataque, grudando sua cara no box.
- Rose.. Oh ..Deus!
porque acordei nua? – perguntei temerosa, quando novas lembranças da noite
anterior, surgiam em minha mente...
“ Eu acordando de mais um sonho com Ele irritada. Meus pais me ligando
para desejar parabéns. De como eu havia
ficado mais zangada, com o fato de ter esquecido meu próprio aniversário, por
causa que meus pensamentos estavam cheios dele. A garrafa de vinho em cima da
mesinha, eu tomando um grande gole, diretamente da garrafa, depois outro e
outro. Eu tirando minha roupa para tomar banho e acabar com a tontura, meu pé batendo no armário, o
Cullen entrando no meu quarto... “
- ROSE! – chamei
desesperada, grudando no box também, parecíamos duas malucas conversando pelo
vidro. – Nega para mim que foi o Cullen que me colocou na cama. Que ele nunca
esteve no meu quarto.... por favor! – implorava, quase chorando.
- Bella do que você se
lembra? Porque bebeu tanto? – perguntou com calma, evitando minhas perguntas.
- Eu.. eu...
- Vem! Vamos sair dessa
água gelada, você está tremendo – disse notando que o vapor já tinha acabado.
Eu estava tão apavorada que nem havia percebido – Vamos cuidar dessa ressaca,
depois conversamos.
Minutos depois eu
estava sentada na cama, vestida em um roupão, minha cabeça no colo de Rosalie,
após ela me dar alguns medicamentos.
- Está se sentindo
melhor? – perguntou com carinho
- Sim... por enquanto.
Mas tenho certeza que depois do que você me contar, vou querer morrer de
verdade – gemi, fechando olhos.
- Você ainda não me
respondeu. Porque bebeu tanto? Como aquela garrafa de vinho veio parar em seu
quarto?
- Ontem era meu
aniversário – confessei sentindo sua mão retesar em meu cabelo – Eu mesma não
lembrava, não fique chateada comigo – completei, já prevendo seu ataque. – Só
lembrei quando meus pais ligaram dando-me os parabéns.
- Tudo bem.. – bufou
pesadamente - Vou perdoar sua gafe, mas
somente se prometer que vamos comemorar mais tarde. – pediu me encarando.
- Okay! – bufei,
revirando os olhos – Nada muito extravagante, podemos sair e pegar um cinema e
comer uma pizza tudo bem?
- Só depois que me
deixar comprar um presente muito lindo pra você! E não aceito não como
resposta. Você é minha melhor amiga e não pude comemorar ao seu lado. – disse
séria, fazendo-me acenar com a cabeça em concordância. – Já que estamos entendidas,
me conta o resto – pediu curiosa.
- Eu estava dormindo
tranquilamente, quando aquele..aquele.. burro arrogante, invadiu meus sonhos –
disse com raiva pulando da cama, andando pelo quarto. - Argh! Rose! Que droga que tem Edward Cullen
para que eu pense nele? Como diabos ele se atreve a invadir meus sonhos, meus
pensamentos? – perguntava sem sentido – Eu estava aqui na minha vidinha pacata,
quietinha, mas não... Nada para mim é fácil não é? Eu e essa minha maldita boca
grande, tinha que dar de cara justo com o filho do capeta. Ele vem do nada! Com
aquela pose de dono do mundo e prepotente dele, e se acha no direito de
bagunçar minha vida! – eu falava surtada, andando sem parar – Foi Ele não foi?
Foi esse folgado, que entrou em meu quarto e me colocou na cama? – perguntei já
sabendo á resposta. As lembranças da noite passada nítidas em minha memória.
- Sim, quando eu
cheguei aqui ele estava deitado ao seu lado, dormindo com você!
Talvez não tão nítidas
assim...
- O QUE? – gritei
parando de andar – AQUELE TARADO ESTAVA DEITADO COMIGO?
PELADO? VOCÊ VIU? – perguntei irritada, mais com o fato de que talvez Rosalie o
tivesse visto nu, do que com o fato de ele ter se deitado comigo. E a
constatação desse pensamento, deixava-me ainda mais com raiva.
-
Hey! Calma aí, eu não vi o Cullen pelado! Se bem que não me importaria – me
provocou piscando, se tocando do meu ataque infundado de ciúmes.
-
Não estou nem aí para isso! – esnobei, dando de ombros.
-
Sim, sei! Isso vem da pessoa que achava que eu estava vendo um fantasma. –
zombou. – Mas depois falamos do seu “ciúmes”
pelo arrogante de merda – falou fazendo aspas com os dedos – Agora vamos se
concentrar no fato de que Não.. ele não estava pelado, mas você sim. Calma – me
tranquilizou quando viu meus olhos se arregalarem – Edward foi muito gentil com
você! Tenho que admitir que fiquei surpresa. Ele te tratou com respeito, coisa
que talvez outro cara não faria – respondeu me surpreendendo.
-
Que seja! Ele nem deveria estar no meu quarto para começar – respondi não dando
o braço á torcer.
Por
Edward Cullen? Jamais!
-
Você gosta de enganar a si mesma Bella! – sorriu – Quero ver até onde, vai
conseguir ficar em negação!
-
Negação? Que negação? Não estou negando nada!! – dei de ombros, pegando uma
roupa no armário.
-
Negação sim! – retrucou – Negando que está caidinha por Edward.
-
Eu! Gostando de Edward Cullen? Acho que não sou a única que encheu a cara
ontem. Mas ao contrário de mim, você ainda está delirante – zombei, mas por
dentro sentindo minhas entranhas gelarem. Seria possível?
Não..não..não...
minha mente lógica gritava...
Sim...
simmm... gemia a vadia de salto alto e espartilho dentro de mim, esfregando-se.
-
OMG! Preciso de um médico – gemi alto, sacudindo a cabeça, e esfregando as
pernas.
-
Médico nenhum resolverá esse seu
probleminha Bella – bricou Rose rindo, notando minhas ações – Esse problema aí
– apontou – Só o Cullen vai resolver.
-
Cala a boca Rose! – xinguei irritada – Se o Cullen aparecer na minha frente, o
único problema que ele vai ter que resolver, vai ser concertar o nariz
quebrado. – ameacei colocando meus shorts e camiseta colada.
-
Então se prepare para uma aula de boxe, logo, logo ele está aqui.
-
COMO ASSIM? AQUI PARA O QUE? Esse idiota não tem uma legião de seguidores e zumbis
para cuidar? – gritei irritada.
-
Você se esqueceu que hoje começa sua Tutoria? Ele mandou te avisar que viria te
buscar ás nove para irem á biblioteca – explicou indo para a porta. – Mandou
que o esperasse.
-
Edward Cullen não manda em mim – rosnei – Ele que vá para o Inferno com essa
autoridade toda dele. Se fosse um pouco mais inteligente, deveria saber que
ficar longe de mim é a melhor coisa que faz – terminei passando por ela e
saindo do quarto.
-
Bella! – chamou me seguindo pelas escadas, enquanto eu pegava meus livros e
mochila. – Acha mesmo que não devia esperar? O Cullen pode ser meio sistemático
quando alguém não faz o que ele espera – disse nervosa, fazendo-me parar, e
olhar em seus olhos.
-
Rose, quando o Cullen chegar, manda esse recado para ele – falei mostrando meu
dedo do meio. – E complete dizendo que o mandei pegar a próxima carona para o
raio que o parta. - terminei dando um
beijo em sua bochecha e saindo, rumo a biblioteca.
Edward
Cullen que se dana-se!
*-*--**-*-*-*-*-*-**-*-*-*-***-*-*-*-*-*-
Edward – PVD
- Foda-se! Mulher maldita! – gemi mais
uma vez, vendo minha porra, escorrer pelo ralo do banho. As imagens de Bella nua,
os sonhos eróticos, onde tomava seu corpo com sede desenfreada haviam
atormentado minha noite. Nem mesmo as três masturbações que havia feito para
relaxar, conseguiam abaixar meu pau. Que continuava duro, como aço, desejando-a
com desespero.
- Filha da Puta! – soquei o azulejo em
desespero – Você vai ter que ser minha, ou vou enlouquecer – resmunguei, jogando
minha cabeça para trás deixando água tentar levar a minha ansiedade embora.
-
Emmett? O que faz aqui? – perguntei saindo do banheiro coma toalha amarrada na
cintura, vendo-o sentado em minha cama.
-
Acabei de chegar, e antes de me deitar para dormir um pouco, pensei que
gostaria de saber sobre Tanya! – explicou.
-
Sim, quero saber. Mas antes de tudo, quero saber o quanto você bebeu e se
drogou ontem! – pedi notando seus olhos extremamente vermelhos e irritadiços.
-
Porra Edward! – gemeu fechando os olhos, caindo de costas na cama – James tinha
um banquete com ele.
-
E você se aproveitou e se fartou desse banquete! Você é um idiota de merda
Emmett.! Eu desisto! . Quer acabar com sua vida, problema seu! – exaltei com
raiva de vê-lo nessa situação.
-
Hey! Calma lá! – pediu se levantando de novo – Não foi para tanto – tentou se
justificar.
-
O que você fez? Qual o seu “não foi para
tanto”. Quantas carreiras de cocaína cheirou? Quantas pílulas de ecstasy tomou?
LSD, Heroína? Vamos diga? – pressionava me alterando.
-
Edward calma! Só cheirei uma vez, bebi muito e tomei um ecstasy ok? Me deixei
levar, James e Tanya estavam curtindo todas, e ... foda-se! Tive uma recaída! –
confessou com remorso, que era nítido em sua face.
-
Você não pode ter essas recaídas! – suspirei, esfregando meu rosto – Como
pretende sobreviver durante quatro anos, se em menos de três semanas está
agindo dessa forma? – suspirei – Olha cara! Você sabe que sou seu amigo, sempre
te tirei de suas confusões, mas agora você está por conta própria, tenho outras
coisas para me preocupar.
-
Como Isabella Swann – retrucou nervoso – Parece que é a única coisa que pode
pensar agora!
-
Emmett – rosnei – Eu não sou seu pai! Sou seu amigo! Não confunda as coisas.
Você já é velho o bastante para saber o que é certo e errado. Se você pretende
ser alguém na vida sabe o caminho que deve seguir, caso contrário continue
vivendo da maneira que está. Não é problema meu. E nunca, nunca use Isabella
como desculpas para suas falhas. Nem as minhas. Ela é a melhor coisa que
aconteceu na minha vida. E se me olhar querendo viver isso lhe incomoda, então
sua amizade não me serve mais! – respondi seco, vendo sua face endurecer, e me
encarar com olhos entrecerrados.
Eu
nunca havia falado com Emmett dessa forma. Outras amizades, ou pessoas que
tentavam se mostrar mais amigas, não importavam para mim, pelo simples fato, se
saber exatamente como ele era, e confiar cegamente em sua lealdade. Sabíamos
muitos segredos um do outro, e isso era o que nos unia, entre outras coisas.
Até
hoje! Quando Isabella lentamente tomava seu lugar.
-
Aqui está a filmagem que você pediu – mudou de assunto, alguns minutos depois,
quando percebeu que eu falava sério
- O que vocês fizeram?
– respondi pegando seu celular, jogando-o dentro da gaveta de meias.
- Não vai olhar? –
perguntou curioso – Precisa devolver meu celular.
- Não! Confio em você!
Apenas me conte! Compre outro celular mais moderno com meu cartão – respondi
dando de ombros.
- Bem.. tudo bem.. –
concordou, passando as mãos pelo cabelo. – Aquela mulher é uma vadia de
primeira. Não tem um buraco naquele corpo que não foi fodido, por mim e James,
e depois por Newton e Embry que chegaram assim que James telefonou. Você acha
que eu me drogo? – riu com escárnio – Você deveria ver como ela cheirava
alucinadamente. Quatro paus arrobando ela, não davam conta de como gemia,
pedindo por mais – riu sacana, gesticulando com a cabeça em direção á gaveta,
onde havia jogado o celular – Tem certeza de que não quer ver? Garanto que é o
melhor pornô que já assistiu! – gargalhou.
Minha parte sacana, que
já estava de pau duro, estava louco, para assistir o vídeo, e ver se assim me
dava algum alívio. Mas a outra parte; a recém - descoberta. A parte apaixonada;
fazia me sentir como se estivesse traindo Isabella.
- Você está ficando
louco Edward – sussurrei comigo mesmo, sacudindo a cabeça.
- O que disse? – pediu
Emmett curioso
- Nada! Tenho certeza
de que as coisas foram bem interessantes. – respondi rindo da sua cara de
safado. – Eu imaginava que ela fosse uma puta de primeira, mas não que
concordasse assim tão fácil o joguinho de vocês. Pensei ao menos que algum de
vocês dois teria que dar uns safanões nela. – comentei colocanco minha box e calça jeans.
- Ahhh Sim, ela tentou
se fazer de arredia no começo – riu dando de ombros, da minha pergunta muda –
Digamos que a cara dela deve estar com alguns hematomas, depois dos tapas que
levou de James. Até ela abrir a boca e
gemer – gargalhou me fazendo acompanhar – Se bem que ela tinha uma condição bem, digamos, estranha para transar conosco –
continuou olhando nos meus olhos.
- Não quero nem saber!
– gesticulei, olhando no relógio. Estava dez minutos atrasado para buscar minha
perdição. – Nada do que essa vadia faz me interessa – continuei colando minha camiseta
– Espero que tenha deixado bem claro, que não se intrometa mais comigo e minha
vida! – perguntei sério.
- Oh! Sim, ficou claro.
O problema é se ela entendeu. Parece um pouco obcecada por você – alertou.
- Ela que fique bem
longe de mim, se houver uma próxima vez, Eu mesmo á levo aos jogadores, sem
clemência alguma acabo com ela! – avisei sério – Preciso ir! – falei pegando
minhas chaves e carteira, jogando meu cartão de crédito para ele. – Compre três
celulares de última tecnologia, quero um novo também. Meu pai comprou o Android 2.3 Gingerbread disse que é muito bom– ordenei, indicando um
que continha até acompanhamento por satélite.
- Para que três? –
perguntou tomando o cartão e colocando em sua carteira.
- Isabella vai precisar
de um – respondi simplesmente.
- Que porra é essa
Edward? Estão namorando ou alguma merda dessa e não me contou? – perguntou
irritado – Já estão trocando presentes!
- Não ainda – sorri me
lembrando da noite anterior – Ainda não! E provavelmente vai jogar o celular na
minha cara. Mas não posso correr o risco de não saber onde se encontra. Preciso
saber dela 24hs por dia. – sorri – Ela
pensa em mim Emmett, assim como penso nela – sorri ainda mais extasiado,
lembrando das palavras de Rosalie.
- Ela te disse isso? –
perguntou curioso.
- Não! Rosalie. Mas ela
é sua melhor amiga portanto- dei de ombros - Deve contar para alguma coisa
certo? – brinquei mexendo as sobrancelhas, vendo seus olhos entristecerem.
- Rose...Rose estava
com você ontem, quando falei que estávamos com Tanya? – pediu sem graça.
- Sim. E ela escutou
tudo – suspirei – Eu sinto muito Emmett – disse sinceramente.
- Tudo bem! Não é? Mais
uma vez estraguei tudo. Mas também não é como seu tivesse alguma chance com ela
– sorriu sem graça.
- Você está enganado!
Pelo olhar triste que ela deu, quando escutou você, acredito que ela sente
alguma coisa. Basta parar de agir inconsequentemente, e ser você mesmo. O mesmo
cara que ela conheceu, acho que é isso que ela esta procurando Emmett. – disse
sincero.
- Esse cara eu nem sei
mais onde ele está – confessou.
- Então chegou o
momento de encontrá-lo. Não tenha medo Emmett. Conquiste o que deseja.
- Assim como você? –
sussurrou.
- Exatamente! Eu quero
Isabella, mais que tudo. E vou tê-la, nem que seja a última coisa que faço na
minha vida – ressaltei convicto.
*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*
- Bella não está
Edward! – respondia Rosalie pela quinta vez, mesmo após eu ter verificado toda
a fraternidade, inclusive invadido seu quarto.
- Eu não mandei que ela
me aguardasse aqui? – rosnei na sua cara
- E quem disse que
Bella te obedeceria Edward? Ficou maluco! Da maneira que acordou hoje, seria
bem melhor que você ficasse longe dela.- alertou.
- E porque você acha
que eu faria isso? Perdeu á razão? – perguntei incrédulo – Mesmo depois do que
confessei para você ontem?
- Edward – bufou –
Bella ficou maluca quando começou a se recordar das coisas que aconteceram
ontem. Ela quer matar você por tê-la visto nua!
- Muito interessante –
sorri, imaginando a cena – Ela contou porque havia bebido daquela forma? – pedi
curioso.
- Bem... acho que ela
deveria te contar isso... – tentou se safar.
- Rosalie! – chamei seu
nome alertando.
- Você é um manipulador
Edward. Essa sua soberba ainda vai te destruir – resmungou se afastando, e
sentando no sofá – Como te disse ontem, você anda incomodando muito seus
pensamentos, e, bem.. Também era seu aniversário – falou sem graça!
- O que? Está me
dizendo que Isabella fez dezoito anos ontem? E não comemorou? – pedi incrédulo
– Você não fez porra nenhuma Rose? – eu queria gritar.
- Eu não sabia que era
seu aniversário okay! Nem ela se lembrava!
- O QUÊ? QUE TIPO DE
PESSOA ESQUEÇE O PRÓPRIO ANIVERSÁRIO? – gritei inconformado.
- Isabella. Esse é o
tipo de pessoa – respondeu chateada – Você acha que se eu não soubesse, não
faria alguma coisa?
- Pois trate de fazer!
– ordenei sério – Use seus talentos de antigamente e faça a maior festa que
essa universidade já ouviu falar – continuei quando seus olhos se arregalaram –
Não poupe nada, Eu quero que todos sejam convidados.
- Ela jamais vai
aceitar isso Cullen – disse exasperada levantando-se – Ela odeia ser o centro
das atenções.
- Minha mulher sempre
vai ser o centro das atenções, é bom ela ir se acostumando com isso.
- Você fala como se ela
fosse alguma coisa sua Edward. – inqueriu
- Ainda não, pelo menos
não até me encontrar com ela naquela biblioteca. Depois de hoje, Ela e depois
toda Harvard vai saber que me pertence.
- Essa sua manifestação
de orgulho e arrogância é desgastante sabia? – disse incrédula, torcendo o
nariz.
- Aprenda uma coisa
Rose; Sou orgulhoso, arrogante, presunçoso, metido a besta, o que você quiser,
mas eu nunca amei... até hoje! E eu a amo, demais. Ela é minha, e quanto mais
cedo souber disso, mas cedo vamos ficar juntos. – concluí, saindo pela porta. –
Rose – chamei, com a mão na maçaneta – Mais uma coisa; Dê uma chance a você
mesma de ser feliz, converse com Emmett. – terminei vendo sua face
esbranquiçar.
*-*-*-*-*-**-**-**-*
Bella – POV
- Você pode me informar
se tem alguma sala reservada em meu nome por favor? – pedi para á
bibliotecária.
- Qual o nome querida?–
perguntou com simpatia.
- Isabella Swann –
respondi apresentando minha identificação da Universidade.
- Ahh Sim. Sr. Volturi
deixou reservado o melhor gabinete que temos, aqui está, sala 806 – sorriu me
entregando á chave – No final do corredor á esquerda.
- No final do corredor?
– sussurrei receosa. A biblioteca era imensa e um pouco assustadora, só de me
imaginar aqui sozinha em um final de tarde, me enviava calafrios na espinha.
- Eu sei o que está
pensando querida – sorriu – Quando comecei á trabalhar aqui, eu também me
ficava apavorada, jurava que podia escutar vozes e ver vultos entre os
corredores.
OMG! Ela não está
ajudando! – resmungou a minha vadia de espartilho.
- Er...hum.... tem
telefone e ramais internos se eu necessitar certo? – pedi com medo, minhas mãos
suando.
- Claro querida – falou
animada – Mas se precisar somente escutar uma voz realmente Viva, pode discar
meu ramal 12, meu nome é Charlotte, mas pode me chamar de Char. – prosseguiu
empurrando o grosso óculos pelo nariz.
- Obrigado Char.. Hummm
bem vou indo – disse baixinho apontando o dedo para o corredor.
- Tudo bem, quando seu
parceiro de estudo chegar, eu o envio para o caminho certo – piscou sorrindo,
como se soubesse de um grande segredo.
- Parceiro?.. Eu não...
- Claro! Seu parceiro,
Edward Cullen! – falou entusiasmada – Menina! Que sorte a sua tutoriar um
Cullen! Fiquei sabendo que eles são uns deuses gregos – piscou novamente – Quem
sabe a sala 806 não veja alguma ação? A última vez deve ter sido na época de Al
Gore, em 1953 – sorriu sacana, mencionando o grande biólogo molecular, ganhador
do prêmio Nobel de Química em 1980.
- Não pretendo, de
maneira alguma, quebrar essa façanha – sorri desconcertada.
Mas eu quero! –
protestou á vadia, arrumando os seios por cima do espatilho, e jogando os
cabelos, em uma pose sexy!
- Cala a boca! –
sussurrei pra mim mesma, com raiva.
- O que foi que disse
querida? – pediu Charlotte.
- Nada! Não disse nada
– disfarcei, vendo-a arregalar os olhos, abrindo uma gaveta e tirando de lá
alguns comprimidos.
- Oh Deus! Eles
começaram cedo hoje! – resmungou – Ás vozes! – explicou quando viu meu olhar de
desespero – Começaram a cochichar.. – sussurrou pegando em meu braço.
Cristo!
- Vou Indo – quase
gritei, saindo correndo. OMG! era só o que me faltava.
Entrei na sala, jogando
minhas coisas em cima de uma linda e antiga mesa de mogno, admirada e alucinada como uma criança em uma
loja de brinquedos, corri diretamente para a enorme estante de livros que
brilhava em minha frente.
Livros raros.
Literatura dos mais variados tipos e escritores, chamavam-me como uma mariposa para a chama.
- Incrível! – sussurrei
pegando uma cópia original de o Mercador
de Veneza em minhas mãos.
- Sim é incrível! –
respondeu a voz rouca, pressionando meu corpo, contra a estante, fazendo-me dar
um grito, pelo susto.
- AHHH ! Cullen seu
maldito! Que susto! – gritei, assustada ainda pela conversa de Charlote.
- Sou eu Swann não
precisa ficar assustada! – sussurrou, ainda pressionando meu corpo contra a
estante.
- Quer fazer o favor de
me soltar? – rosnei – Empurrando meu corpo para trás, mas parando de imediato,
assim que senti sua enorme ereção cutucar minha bunda – OMG! O que é isso? –
perguntei bestamente.
Ownn... Eu sei o que é!
– gemeu a vadia interna, se jogando literalmente na chalise de pernas abertas.
- Isso Swann, é o
efeito de horas acordado. Lembrando de você nua em sua cama esfregando seus
mamilos, que eu tenho certeza que estão tão duros como na noite passada. A
propósito... Eles tem o tamanho perfeito, cabem na minha mão e na minha boca. –
sussurrou em minha orelha, fazendo com que novas imagens invadissem minha
mente...
“- Isabella. Que porra está fazendo?
- Olhando.......... Eu não tenho peitõessss.... Você gosta de
peitõesssssss? Rosalie tem peitõessss... e a Tanya..e a Lauren...............
você acha que peitõessssssss é coisa de loira? Vou tingir meu cabeloooooooo....
Você gosta do meu cabelo? “
- OH! MEU DEUS! –
gritei me desvencilhando completamente do seu aperto. – VOCÊ! VOCÊ ME FEZ AGIR
DAQUELA MANEIRA E FALAR TUDO AQUILO – gritei apontando o dedo na sua cara.
- Fale baixo, minha
gata selvagem – sorriu sacana, andando em minha direção – Não queremos que
ninguém venha aqui, queremos?
- Se afaste Cullen!
Estou avisando – ameacei apontando o livro na sua direção.
- Shakespeare vai ficar
triste de ver você jogando seu livro tão raro em cima de mim – me alertou
apontando o livro em minhas mãos.
Droga!
- Então...então se
afaste – ameacei novamente, procurando sobre a mesa, qualquer coisa que pudesse
atirar nele, pegando uma luminária do século XVIII.
- Sério Swann? Quer me
matar com uma luminária que deve ter sido de Voltaire? – pediu sorrindo cínico.
Maldito, além de ser
lindo e gostoso, precisava ser inteligente?
- O que você quer
Cullen? – me rendi, colocando a luminária no lugar, não poderia matar ele com
nada tão histórico.
- Você! – respondeu de
imediato – E não vou desistir até você aceitar.
- Você além de
Arrogante, Idiota é louco! – acusei, me afastando para o outro lado da mesa,
pois ele continuava a avançar!
- Blá..blá..blá Swann.
Muda o disco. Nós dois sabemos que sou tudo isso, e onde isso vai dar!
- Isso! Isso mesmo!
Ainda bem que concorda comigo! Sendo assim pode dar meia volta e ir viver seu
mundinho fútil e esquecer que eu existo – respondi encarando-o e empinando o
nariz.
- Você me deixa louco
quando faz isso. Meu pau fica tão duro, que quase explode minhas calças –
sussurrou com a voz rouca, me deixando completamente de boca aberta.
- Como se atreve...
seu.,.seu....
- Seu Homem Swann! –
respondeu me cortando, e com um movimento que parecia sobrenatural, Edward
estava na minha frente, e a próxima coisa que eu sabia, é que tomava a minha
boca com fúria.
Mas foram suas palavras
que meu deixaram sem ação!
- Eu Te amo. Me dê uma
chance!
Os homens quando não são
forçados a lutar por necessidade, lutam por ambição.
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