Capítulo 012/01 – PODER - SEU NOME TAMBÉM É PREGUIÇA!
Edward – PVD
- Eu Te amo. Me dê uma
chance! – sussurrei rouco, em sua boca, minhas mãos segurando seu rosto.
- Me solta Cullen! –
ela sussurrou de volta, tentando se desvencilhar do meu aperto.
- Não! Isabella! –
rosnei – Abra esses olhos! Converse comigo! – pedi, segurando seu rosto pelo
queixo, fazendo com que ela me olha-se profundamente. Seus olhos vermelhos,
brilhantes, como se estivesse fazendo um grande esforço, para não deixar
algumas lágrimas caírem.
- Me. Solta. Agora.
Cullen! – ela pontuou pausadamente, seu corpo tremia levemente, suas mãos em
meu pulso, praticamente o furando com as unhas.
- Do que você tem medo?
Eu nunca vou machucar você! – falei sério ainda olhando em seus olhos.
- Você acha
sinceramente que eu tenho medo de você? Deixe de ser prepotente Cullen – falou
me empurrando, fazendo que eu desse um passo para trás, e ela andasse para
longe de mim - Qual o seu jogo? Todo
poderoso Edward Cullen!. Não! Não me diga, eu faço isso por você! – disse
colocando as mãos em pausa, quando ia me manifestar – Conquistar a estudante
pobretona? Desfilar com ela, para mostrar aos amigos a grande caridade que é
capaz de fazer? E aí o que? Faz com ela se apaixone por você e depois da um pé
em sua bunda? A humilha desfilando em sua frente com alguma
loira peituda em uma festa de fraternidade, zombando e fazendo com que todos rissem?
– riu com escárnio, me deixando furioso – Sinto muito Cullen, está pobre aqui –
disse apontando pra si mesmo – Não vai cair nesse seu joguinho.
Em
dois passos eu estava em sua frente, colando seu corpo na porta. Meu corpo
tremia de raiva.
-
Você está assistindo muito filme Swan. A cena que pintou agora é bem típico
filminho de adolescente, achei que fosse mais criativa que isso – falei,
fazendo-a entrecerrar os olhos.- Sou homem, não sou moleque porra! Quando eu
quero alguma coisa, vou até o fim para conseguir. Não vou ficar repetindo que
quero você o tempo todo. Já disse isso uma vez, e minha palavra vale do que
qualquer joguinho que você acha que estou fazendo. Você não me conhece! –
rosnei, sendo interrompido por ela.
-
Não conheço mesmo!! – retrucou empinando o nariz.
-
Eu deveria pegar você, pelos cabelos e acabar com essa sua arrogância. Você diz
que sou arrogante, presunçoso, metido. Mas você – sorri torto – É igualzinha a
mim. Fica se escondendo atrás dessas suas garras afiadas, dessa máscara de “
sou pobre, e não suporte gente rica”, sabendo que no fundo é tão ambiciosa
quanto Eu, ou se não estaria frequentando outra faculdade qualquer, medíocre lá
no final do mundo onde você morava! – segurei seu corpo quando tentava
novamente fugir de mim.
-
Me solta seu cretino! Não sabe o que está falando! –falava alto tentando me
bater.
-
NÃO! Você vai me escutar! Cadê aquela mulher que se diz tão durona? Sabe o que eu
acho? Que no fundo, você não passa de uma gatinha assustada, com medo de se
entregar ao mundo! – provoquei.
-
SEU IDIOTA! VOCÊ NÃO SABE PORRA NENHUMA SOBRE MINHA VIDA! - gritou enfurecida,
exatamente como eu queria. Isabella estava com medo. E eu precisava fazer com
que ela liberasse todo esse sentimento que a deixava travada, ou eu nunca
conseguiria, me aproximar dela. Sempre estando na defensiva, seria impossível
ela aceitar o fato de que a amava, e a queria para mim, sempre.
-
Não grite! – rosnei – Abaixe seu tom de voz para falar comigo!
-
Quer saber de uma coisa? – disse irritada. Seus lábios em uma linha dura –
Dane-se você! Não devo satisfação da minha vida! Você não é nada meu!! – deu de
ombros fugindo do assunto, empurrando meus ombros, afastando-se novamente. Ficando
de costas e tomando respirações profundas.
Ambos
controlando suas emoções!
-
Você vai ou não querer a Tutoria? – perguntou, claramente mudando de assunto,
pouco tempo depois.
-
Esse assunto ainda não terminou! – declarei, cruzando os braços no peito.
-
Pois para mim, ele nem deveria ter começado! Se quiser posso ir conversar com
Marcus, e explicar nossa situação! – deu de ombros - Posso falar que você é um
preguiçoso! – empinou o nariz e me enfrentando.
Isabella
seria minha morte.
-
Não sabe o que está falando! – rosnei puto. Isabella sabia apertar todas as
minhas teclas como ninguém antes, era frustrante e sexy como o inferno.
-
Sei sim; Você é preguiçoso, negligente e sua falta de vontade em fazer o que
lhe é devido é exacerbante. Fica
zombando das minhas escolhas, mas eu pelo menos cheguei aqui com muito
sacrifício...
-
E seus pais hipotecaram á sua única casa para financiar seus estudos; você
trabalhava para ajudar nas despesas do lar...blá..blá..blá..Swan. Poupe-me do seu
discurso que citou na entrevista de admissão – cortei-a falando mais que devia.
-
Você andou me INVESTIGANDO? – gritou avançando para cima de mim, suas bochechas
vermelhas.
-
Eu investigo todos que estão ao meu lado. Porque diabos eu não iria querer
saber sobre a vida da minha mulher porra? Você não me conta NADA! – gritei de
volta, parando pela primeira vez para realmente olhar em sua roupa. – QUE MERDA
QUE ESTÁ USANDO? – apontei, mudando de assunto. Encarando suas pernas
deliciosamente á mostra em um curto shorts Jeans.
-
O que? – perguntou perdida com minha súbita mudança de assunto – Como assim o
que estou vestindo?
-
Essa porra de shorts está muito curto! – rosnei imaginando quantos filhos da
puta devem a ter secado no campus. – Minha mulher não sai por aí vestindo isso,
a não se que eu esteja junto porra! – avisei ciumento. Minhas mãos em punho.
-
Eu. Não. Sou. Sua. Mulher! - pontuou
irritada – Por Deus você é louco?
-
Sim sou louco! Louco por você! – afirmei, deixando-a sem palavras!
Eu
queria beijá-la de novo.
-
Edward – respirou fundo, chamando meu nome pela primeira vez – Olha! Eu
realmente, realmente, preciso estudar. Por favor! Vamos levar isso a sério. Se
você gosta realmente de mim, vai entender que minha bolsa depende disso – pediu
entregue. Suas forças esmaecendo. Do jeito que eu queria.
-
Eu pago sua faculdade! – declarei metido.
-
Não quero que você nem ninguém pague nada para mim, quero vencer sozinha na
vida, é tão difícil assim você entender o conceito? – perguntou com a voz mais triste,
quebrando minha soberba.
-
Uma trégua! – suspirei, me aproximando - Eu só peço uma chance de demonstrar
que eu não sou esse canalha insensível que você acha que sou! – pedi
acariciando sua bochecha com o polegar – Você não tem nada a perder Isabella.
-
Eu tenho muito á perder Edward – sussurrou olhando nos meus olhos, sem fugir do
meu toque.
Progresso!
-
Eu prometo que não vai perder nada. Só ganhar! – prometi com sinceridade.
-
Okay! – sussurrou baixinho, pegando a minha mão que estava em seu rosto. –
Podemos estudar agora?
-
Sim, podemos. Se me prometer que vamos conversar sobre nós dois depois - insisti.
-
Não existe nós dois. Isso é impossível! – tentava negar.
-
A palavra impossível não existe no meu vocabulário! Droga! – respirei fundo
apertando a ponta do meu nariz.
Sua
teimosia, quase superava a minha.
- Política
e direito; - disparei depois de alguns segundos - Stephen Kanitz, Henry Thoreau, Theodore Roosevelt, Franklin Roosevelt, John Kennedy
e Barack Obama.
- O que é isso? – pediu confusa.
- Preciso estudar esses nomes, para um trabalho de Política e
Direito. – expliquei cansado. Queria fazer tudo com minha gata selvagem, e
estudar com certeza era a opção final da lista.
- Certo! Não conseguiu informações diretamente com Obama? – zombou
– Aposto que ele ficaria honrado de atender sua ligação em pleno domingo!
- Aos domingos ele joga golfe com meu pai. Não acredito que eu seja
tão descarado assim! – dei de ombros, vendo seus olhos arregalarem.
- Seu pai joga Golfe com Barack Obama? – perguntou incrédula.
- Sim! Eles estudaram juntos! Meu pai financiou sua candidatura –
respondi simplesmente.
- Não sei porque ainda me espanto! – sussurrou pra si mesma,
sacudindo á cabeça – Vou pegar alguns livros – respondeu sem graça se dirigindo
á estante, dando–me mais uma vez uma visão magnífica da sua bunda maravilhosa e
as pernas cremosas e torneadas.
- Vou comprar calças para ela! – sussurrei comigo mesmo, coçando
minha nuca. – Foda-se! O que está fazendo? – resmunguei apertando meu pau, quando
ela se empinou, na ponta dos pés, para pegar um livro.
- Tentando pegar um livro o que acha? – olhou-me por cima do ombro,
com cara de que “ você é cego?”
- Deixe que eu pego! Ou não respondo por mim mesmo – retruquei me
aproximando e pegando o maldito livro.
- Você é muito estranho Cullen!
- E você é muito gostosa Swan – repliquei deixando-a sem fala.
Isabella sentou-se de forma que estávamos de frente um para o
outro, separados pela mesa. Abriu os livros e sua bolsa, tirando de lá seus
óculos de leitura. Amarrou os cabelos em um coque frouxo, prendendo-o com um
lápis. A perfeita bibliotecária sexy. A fantasia de todo homem. Fazendo-me
contorcer na cadeira.
- Por onde quer começar? – disse baixinho mordendo os lábios.
Fazendo com que cada movimento do seu corpo agisse como um combustível para o
meu, que já estava chamas, desde a nossa discussão.
Mulher maldita! Eu nunca iria estudar desse jeito.
- Isabella! – chamei com a voz rouca – Você não tem a mínima ideia
do efeito que você tem sobre mim não é? Como cada coisa que faz, ou fala me
incendeia. – sussurrei, afastando minha cadeira e olhando novamente suas pernas
que estavam cruzadas.
- O que pensa que está
fazendo Cullen? – me perguntou enfurecida, por cima do livro, seguindo meu
olhar.
- Estou olhando.
Olhando essas pernas maravilhosas e imaginado elas enroladas em minha cintura,
enquanto eu soco meu pau em você – respondi olhando profundamente em seus
olhos, vendo-o se arregalarem e seu rosto corar, deixando-me ainda mais
faminto.
- Definitivamente você
é louco! Primeiro diz que me ama, agora fica delirando! Está com febre Cullen?
Bebeu, usou drogas? Se quiser podemos deixar a Tutoria para outro dia...
- Não! Nenhuma das
opções! – sussurrei rouco, levantando da cadeira, e jogando com uma braçada
todos os livros no chão, praticamente me debruçando sobre ela, fazendo com que
se afastasse um pouco – O que eu quero na verdade, e tirar sua roupa e foder
você bem aqui nessa mesa secular. Quero que você grite meu nome, fazendo com
Sheakspeare, Baudelaire, Goethe, Walt Whitman, Camões e todos os famosos
escritores escutem sua voz dizendo que me ama também, Porque acredite em mim
Isabella Swann, você vai ser minha, e vai me amar, nem que seja a última coisa
que eu escute. E nesse dia minha gata selvagem – sussurrei rouco me aproximando
de seu rosto atordoado com minha explosão – Você vai implorar para ter meu pau
enterrado em você! – rosnei, lambendo sua bochecha como um cão sedento. – Te
pego ás dez! Vamos sair para jantar. Esteja pronta Swan.. Eu odeio esperar! –
conclui saindo da sala sem esperar por sua resposta.
Ela já era
minha! Só não tinha se dado conta ainda!
*-*-*-*-*-*--
Saí da
sala a passos largos, sem esperar pelo seu provável ataque. Eu estava prestes
de cumprir minha ameaça.
-
Charlotte! – chamei a bibliotecária que havia tentado me cantar no momento que
havia chegado, atrás de Isabella.
Pobre
coitada!
- Pois não Sr. Cullen –
perguntou cheia de sorrisos, ajeitando os óculos, que nada pareciam os sexys da
minha gata selvagem.
- Você gosta do seu
trabalho? – perguntei me inclinando no balcão, fazendo-a prender o fôlego.
Sim! Eu sabia do meu
efeito nas mulheres.
- Claro! Eu amo meu
trabalho, mesmo quando os “moradores” daqui conversam comigo! – comentou
olhando para os lados, como se contasse um grande segredo.
Minha vontade era de
revirar os olhos, e perguntar se ela já tinha fumado sua cota de maconha, que
provavelmente comprava de James.
- Minha namorada ainda
está na sala 806. Eu não quero que seja incomodada – comentei, deixando-a atordoada
- Aqui, esse é meu número de celular, quero ser avisado assim que ela sair
desse prédio! Estou sendo claro? - pedi
entregando o papel com meu contato.
- Eu não posso fazer
isso? – disse indignada.
- Charlotte! Não
queremos que a reitoria saiba, que seus “amigos imaginários” - citei fazendo aspas com os dedos – É fruto
da maconha que compra diariamente e dos comprimidos alucinógenos que estão
estocados em sua gaveta certo? – terminei olhando com prazer seus olhos se
arregalarem, e seu corpo se contorcer em entendimento – Exatamente! Foi o que
pensei! – concluiu me afastando. – Não se esqueça de me ligar! – disse uma
última vez, saindo da biblioteca.
*-*-*-*-*-*-*-*-
- Rosalie como andam os
preparativos para a festa de Isabella? – perguntei através do meu celular,
assim que entrei em meu volvo.
- Ainda não acredito
que está fazendo isso Edward! – suspirou cansada.
- Você não me
respondeu!
- Está tudo quase
pronto! Quando pretende contar á ela essa loucura? – pediu nervosa.
- Não vou contar! Será
uma surpresa!
- DEUS! EDWARD! ELA VAI
TE MATAR E ME MATAR! – gritou, fazendo-me afastar o telefone de minha orelha.
- Você está gritando
comigo? – rosnei, deixando-a alguns segundos em silêncio. – Foi o que pensei!
Avisei que vou buscá-la para jantar. Ela não desconfia de nada!
-Jura? – zombou
- Não estou aprovando
seu tom Rose! Deveria saber melhor do que falar assim comigo! – alertei.
- Okay! Me desculpe! É
que eu sei que Bella vai ficar louca de raiva! Eu.. eu não queria que ela
ficasse chateada comigo! – explicou.
- Não se preocupe! Toda
sua ira vai estar direcionada á mim! – gargalhei lembrando-me de como ela era
uma gatinha enfurecida – E estou louco pra isso!
- Você é louco Cullen!
- Eu sei! Bella deixou
muito claro isso hoje! Várias vezes - sorri,
sentindo o doce sabor do seu apelido saindo da minha boca.
Bella. Minha Bella de
fato.!
- Que seja Cullen! Vou
sentar de camarote e ver você quebrar sua cara – resmungou.
- Você verá de camarote
meu sucesso Rosalie! Nunca duvide disso! – terminei encerrando a ligação.
Hora de me preparar
para o golpe final!
Isabella seria minha
está noite, ou eu não me chamava Edward Cullen!
“Quanto mais próximo o
homem estiver de um desejo, mais o deseja; e se não consegue realizá-lo, maior
dor sente.”
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