Capítulo 015/01 – RENDENDO-SE AO SEU MUNDO!
Edward – PVD
Desejo!
Era um sentimento o qual Eu estava muito
familiarizado. Quando Eu era pequeno, lembro-me que não podia sequer divagar
sobre o tema, que o mundo ao meu redor se transformava. Eu tinha somente cinco
anos de idade, quando percebi o poder dessa palavra, e como Ela era facilmente
manipulada por mim; Na infância era o desejo por uma game novo, uma bicicleta
nova. Na adolescência pelo carro do ano, uma nova festa, um iate, um jatinho
particular, para me levar ao Hawaii, porque repentinamente acordei um belo dia
com vontade de surfar. Simplesmente todos meus desejos se realizavam com uma
simples palavras; Eu quero!
E não era diferente com Isabella Swan.
Mas diferente das outras vezes, o simples
fato de deseja-la não a trouxe diretamente aos meus braços. Não abri meus olhos
um dia, e apontei; como fazia quando era criança, e Royce e Gianna, assistentes
dos meus pais, rodariam o mundo para fazer com que Ela estivesse em meus braços
como um objeto, como aconteceu tantas outras vezes, Ela não era uma das muitas
mulheres que estiveram em uma cama comigo, sem ao menos me preocupar com seu
nome, pelo simples fato de que naquele dia eu queria foder.
Não! Isabella não me proporcionou nenhuma
dessas regalias que acompanhavam minha vida. Para além do fato de á desejar,
com Ela, Eu tive que ser desejado. E o
doce sabor desse sentimento em minha boca, em meu âmago, deixava-me em frenesi.
Querendo mais, desejando sempre mais. Eu sabia que Eu nunca teria o suficiente
dela. Que todos esses sentimentos, não eram passageiros. Não era apenas mais um
desejo do garotinho rico e mimado. Era o desejo de um homem que amava uma
mulher com loucura, e faria tudo por ela.
- Eu te amo demais – sussurrei
mordiscando sua mandíbula, beijando seu pescoço com lábios molhados e sugando
seu ponto de pulso em minha boca.
- Eu também amo você Edward – sussurrou
baixinho e roucamente, enfiando seus dedos entre meus cabelos, arrepiando todo
meu corpo. – Eu te quero!
- Eu também quero você! Sente isso? –
perguntei, sempre sussurrando em sua orelha, esfregando meu pênis rígido em seu
centro quente, fazendo ambos gemerem. – Vou apagar qualquer rastro de outro
filho da puta do seu corpo – rosnei, quando o pensamento de outro homem a
tocando, passou por minha mente, deixando-me completamente ciumento.
- Porque disse isso? – perguntou,
segurando meu rosto, e olhando em meus olhos.
- Porque odeio imaginar que outro homem
tocando em você! – respondi com a mandíbula travada.
- Nenhum homem me tocou antes Edward! Não
dessa maneira de qualquer forma – respondeu corando – Eu sou virgem! – declarou
tímida.
- Você é virgem? – perguntei incrédulo.
Porra! Eu tinha ganhado na merda da
loteria e não sabia? Era possível que um detalhe tão pequeno, poderia me
proporcionar um êxtase tão intenso? Eu não Era puritano, machista, chauvinista,
e nem uma merda dessas; mas saber que minha mulher, a qual Eu queria passar a
vida ao lado, constituir uma família, não havia se entregado a ninguém,
despertava um lado em mim, que Eu nem imaginava se quer que existia. O
Androcêntrico em mim, regozijava.
Veja bem, Eu era um cara moderno,
acreditava nos direitos iguais, entre ambos os sexos e toda essa história, mas
que me processassem se por saber que minha menina, não tinha o comportamento
libertino da maioria dos homens e muitas mulheres, não me trazia uma sensação
de deleite.
Completa satisfação Neandertal, típico
homem das cavernas.
- Minha! – rosnei, sugando seus lábios
com força, e mordendo. – Você é minha Bella, somente minha – repetia entre
beijos molhados por toda sua face – Ninguém mais te tocar; ninguém vai te amar
como Eu! – falava com autoridade. – Repete vamos! Me promete! – pedi,
afastando-me um pouco e olhando em seus olhos.
- Prometo, se fizer o mesmo! Não sou uma
pessoa que se dá bem com a equação de divisão Edward. Não sou conhecida por ser
egoísta, mas o que é meu .. é meu! – rosnou, liberando o seu lado gata selvagem
, que Eu sabia que estava sempre á espreita.
- Sou todo seu! Minha gata selvagem...
Somente seu para sempre... Eu prometo!.. – completei seriamente, mostrando que
Eu falava sério, e que nunca quebrava uma promessa.
- Eu também prometo! Vou ser somente sua,
pelo tempo que você me quiser! – confessou com os olhos brilhantes – Nunca me
magoe Edward! Nunca me machuque, é só o que te peço. Se algum dia Eu não mais o
suficiente para você, apenas me diga; porque por mais que Eu te ame, não vou
bancar a namorada louca e desequilibrada, Eu simplesmente quero que você seja
feliz, comigo ou com outra pessoa. – completou com os olhos marejados.
- Eu não sou tão altruísta assim baby! Eu
não quero que você seja feliz sem ser ao meu lado. Se pensar em me deixar, vou
sim bancar o namorado louco e desequilibrado, vou te seguir no inferno se for
preciso, mas você nunca vai me deixar – confessei simplesmente. Eu nunca digo
mentiras, e era bom que Bella, se acostumasse com isso.
- Você me assusta desse jeito – brincou
de olhos arregalados – Se Eu não te conhecesse um pouco, ou interpreta-se de
maneira errada suas palavras, Eu poderia entender que faltou basicamente você
dizer, que “ Se não estiver comigo, não
vai estar com ninguém” – comentou fazendo a pior imitação de minha voz,
fazendo-me gargalhar de sua tentativa, sem responder que seu argumento estava
completamente certo.
- Vamos descer? Tenho muitas surpresas
preparadas para seu aniversário, e a principal deve estar chegando – sorri,
acariciando seu rosto, vendo um ligeiro bico se formar em seus lábios, já
imaginando o que se passava por sua cabecinha. Eu queria mais que tudo fazer
amor com Isabella. Retirar suas roupas e aprofundar meu pau em sua boceta, que
Eu sabia que tinha um gosto maravilhoso, e fazê-la gritar meu nome, até que
toda a porra da universidade sabia que estávamos juntos. Mas depois de saber
sobre sua virgindade, Eu seria maldito se fosse fazê-la minha mulher, que nossa
primeira vez, seria em um alojamento podre. Isabella não era qualquer uma. Ela
era minha rainha, e seria sempre tratada como tal. – Hey! Eu sei o que está
passando nessa sua cabecinha.. Nada mudou porque me contou que é virgem! Eu
ainda quero você, se possível ainda mais do que antes. Mas Eu não fazer amor
com você pela primeira vez aqui. Você é muito especial pra mim baby! Merece o
mundo! E porra se Eu não posso te dar ele tecnicamente falando, Eu posso pelo
menos de dar um vislumbre disso. Eu quero te mimar Bella. Quero te mostrar
coisas que já vi, lugares que conheci, e descobrir outros com você ao meu lado
– terminei sussurrando, e enxugando a pequena lágrima que escorria por seu
rosto.
- Eu não quero que as pessoas pensem que
estou com você por dinheiro Edward. Porque você poderia ser pobre e sem teto,
que Eu te amaria da mesma forma. Desde que você continuasse sendo esse
arrogante de merda! – provocou fungando, fazendo um enorme sorriso espalhar
pelo meu rosto.
- Quer dizer que todo aquele papo de me
xingar, se fazer de difícil, no fundo era pura faixada? Você estava era
louquinha por mim? – provoquei de volta arrogantemente.
- Não sei porque abri minha maldita boca!
– sussurrou encarando meus lábios.
- Porque essa sua boca, é Minha... feita
para meu prazer – sussurrei rouco, tomando seus lábios em um beijo selvagem,
onde a única guerra era o poder do amor.
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Bella – POV
Eu bem sabia que alguns velhos ditados
populares eram poderosos. Que alguns deles poderiam em uma única frase
expressar uma gama de emoções; “A apressada
pergunta, resposta vagarosa”, “ A aranha
vive do que tece “, “ Casa de pais, escola de filhos” .... entre milhares de
outros provérbios.. Mas “ O peixe morre pela boca” definitivamente, era o que
se encaixaria em minha relação com Edward.
Eu simplesmente não conseguia me fiscalizar. Era um sentimento tão sem controle, que eu só
podia pensar que sua arrogância, e seu poder me completavam. E era exatamente essa palavra que podia nos
definir; Nós nos completávamos. Assim como a caneta e o papel, queijo e
goiabada, Mickey e Minie, a Dama e o Vagabundo, pensava aleatoriamente sorrindo
comigo mesma, chamando sua atenção.
- Do que está rindo? – perguntou, interrompendo nosso beijo.
- Eu acho que somos como a Barbie e o Ken, Bela e a Fera... –
comecei a explicar, vendo-a arregalar os olhos e engolir o maldito sorriso
torto – Pipiu e Frajola...
- Hey! Nem vem com essa
porra de Piu-Piu e Frajola - resmungou, fazendo-me gargalhar.
- Você fica tão linda quando sorri assim – comentou, acariciando
meu rosto, prendendo meu olhar, em seus lindos olhos verdes, que de tão
brilhantes estavam quase transparentes.
- Estou feliz! – confessei, acariciando sua mandíbula – Eu amo
você!
- Minha menina! – sussurrou sem mais palavras, ficando apenas me
olhando e acompanhando com o leve toque dos dedos o contorno de minha face,
quando uma linda música começou a tocar.
- OMG! Não me diga que isso.. é... é.... – eu gaguejava, de olhos
arregalados.
- Sim... um dos seus presente de aniversário, foi fácil! – ele
completou sorrindo lindamente, e muito orgulhosamente.
- Você está me dizendo que... que
Chris Martin, está aqui? Na
fraternidade? OMG! – gritei, me desvencilhando de seus braços, e pulando da
cama. - Preciso me trocar para conhecê-lo! Estou bem? Meu cabelo está
arrumado? Preciso retocar minha
maquiagem? – andava correndo de um lado para outro, fazendo cena. Era óbvio que
Eu estava louca para poder Coldplay de perto, mas nada superava a vontade de
sair dali com Edward. – Essa mini- saia
está boa?
- Isabella! – rosnou grave – Foda-se que você vai usar essa merda!
– apontou, apertando a ponta de seu nariz, um gesto que Eu havia percebido que
usava quando estava irritado - Pode ir
se esquecendo dessa merda de show! Vamos! – respondeu, vindo ai meu encontro,
pegando minha mão e me levando para fora do quarto, praticamente arrastada.
- Aonde vamos Edward? – perguntei confusa, percebendo que o mesmo
já estava ao celular, dando ordens freneticamente á um tal de Royce,
completamente diferente do Edward romântico, que segundo atrás estava em meu
quarto.
- Nós vamos sair daqui. Preciso ficar a sós com você, sem ter que ficar
imaginando se seus pensamentos estão comigo ou outro filho da puta! – rosnou
realmente ciumento.
- Edward! Espere! Hey! Eu estava brincando! – falei calmamente,
puxando sua mão, para que parasse de andar e olha-se em meus olhos – O que mais
quero e ficar a sós com você – revelei.
- Eu sei baby! – bufou – Mas só o pensamento de outro cara, ficar
secando você – balançou a cabeça – Me irrita! ... Se bem que nem Chris Martin chega aos meus pés Swan. Duvido que o
cara tenha o pau maior que o meu! – deu de ombros na típica demonstração
machista de “meu pau é maior que o seu”
fazendo revirar meus olhos.
- Estamos de volta a Swan e Cullen novamente? –
provoquei arqueando a sobrancelha.
- Só quando você me irritar! E pelo visto será
muitas vezes - devolveu sorrindo torto. E quando Eu iria devolver uma resposta
á altura, meus pensamentos foram desviados, para um movimento atrás de seu
corpo. Tanya Denalli, era carregada para
fora, por Lauren, completamente desorientada, e usava um terrível lenço na
cabeça, e estava visivelmente abalada.
- O que aconteceu com Tanya? – perguntei,
apontando com um gesto de cabeça para o local por onde saia.
- Tanya é um problema resolvido! O que faz, e
aonde vai não me importa. Desde que esteja completamente longe de nossas vidas.
– declarou simplesmente sem olhar para onde eu havia apontado.
- O que você fez com ela Edward?
- Nada que ela não merecesse Isabella. As pessoas
ás vezes se esquecem, que há regras a seguir. Que não devem questionar ordens,
só simplesmente cumprirem. – terminou quando seu celular vibrou com uma
mensagem. – Vamos estão nos esperando. – bicou meus lábios, deixando-me
completamente muda diante de seu aviso, de seu argumento. Eu sabia que Edward
era uma pessoa poderosa. Talvez no seu mundo, demonstrar poder era atitude
corriqueira, necessária. E a cada passo que dávamos em direção a saída, Eu
podia sentir isso, quando as pessoas praticamente abriam o caminho para que Ele
passasse, e algumas até, inacreditavelmente abaixavam o olhar.
O poder de Edward, não estava somente em seu
dinheiro. O poder de Edward se
apresentava em sua postura altiva, sua fala e principalmente em seu olhar. E Eu
pude constatar, que na verdade Eu teria dois namorados. Este que desfilava comigo,
em meio a uma multidão de súditos como se Eu realmente fosse a sua rainha, que
exigia respeito e obediência. E o outro Edward; o carinhoso, meigo, amigo,
amante. O menino perdido que pedia para ser amado. E este eu sabia sem sombras
de dúvidas, que o convívio seria um privilégio unicamente meu. Se eu fosse
honesta comigo mesma, não poderia apontar qual dos dois mais me fascinava.
Estava completamente apaixonada pelos dois, só me restava saber, qual dois
Edwards consumiriam minha alma.
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Edward-POV
-OMG! Edward onde estamos? – Bella me perguntou,
assim que eu estacionava no aeroporto.
- Nós vamos pegar o
helicóptero e ir para Coney Island, de lá vamos seguir viagem – respondi
simplesmente ignorando seu olhar assustado, e surpreso.
- Edward espere! –
pediu, interrompendo nosso caminhar – Eu não posso viajar assim, Eu... eu não
trouxe uma mala.. Eu.... não tenho dinheiro.. Eu.. – divagava nervosa,
fazendo-me calar seus lábios com meus dedos.
- Eu já providenciei
tudo amor. Bagagem, documentos... Bella confie em mim! – pedi, sabendo que essa
seria a primeira prova que daria, e isso era um passo imenso em nossa relação.
- Vai ser sempre assim
não é? – pediu me encarando seriamente – Um dia vamos estar aqui conversando, e
no momento seguinte você pode resolver tomar um chá em Londres ou comer
sushi no Japão, e vamos partir? Como se
fosse a atitude mais normal do mundo? – questionou, com um semblante que eu não
poderia definir como incredulidade ou gozação.
- Bem... Eu posso querer
acrescentar nesse roteiro uma parada em alguma praia deserta só pra ver você
nadar nua! – dei de ombros, como se não fosse grande coisa. Que de fato não
era!
Não para mim!
- Você não existe
Edward! – bufou
- Existo e sou seu
homem! – sorri – Vamos! Quero logo chegar em nosso destino, Eu ainda tenho que
ouvir você dizer que me ama, com meu pau enterrado em você! – provoquei,
mordendo sua orelha.
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- Eu simplesmente não
posso acreditar nisso! – disse espantada, quando o helicóptero pousava em nosso
destino em alto mar – Edward é lindo! – declarou comovida, olhando pela janela
– Existe alguma coisa que você não possua? – perguntou girando o rosto em minha
direção, me encarando.
- Até pouco tempo sim!
Eu não tinha a coisa que mais queria na vida, e não tinha a pessoa que mais amo
no mundo! – respondi com sinceridade – Eu não tina você Bella, e agora, somente agora! Posso dizer que sou um homem completo
– completei, mal a tempo de ter meus lábios tomados pelo seu.
- Eu te amo! Obrigado
por me trazer ao se mundo! – sussurrou em meus lábios.
- Meu mundo é o seu
mundo Baby! Eu também te amo – sussurrei de volta.
- Estamos pousado Sr.
Cullen – avisou Felix pelo auto-falante – Segundo o comandante da embarcação, a
temperatura esta agradável, e o vento a nove nós. O senhor quer que a aeronave
permaneça á postos?
- Não Feliz, podo voltar
a terra! Quando formos embora eu o chamo pelo rádio! – avisei pelo hand fone.
- Vamos baby? – chamei
estendendo minha mão, assim que o marujo á bordo, veio nos recepcionar, nos
levando para dentro da embarcação.
- Eu não sei o que mais
falar sem ser repetitiva Edward.. Mas tudo é tão bonito, tão surreal pra mim –
comentou minha menina deslumbrada mais uma vez, assim que entramos em meu
quarto, olhando ao redor.
- Esse é o meu mundo
Bella, e agora o seu também – afirmei, vendo sua expressão ir de corada para
pálida – Shh... tudo bem, depois discutimos isso okay? – completei mudando de
assunto. Meu desejo por Ela estava impossível de segurar mais um minuto que
fosse. – Eu quero você! E quero agora
Swan – minha voz grave, cheia de desejo.
- Me leve Cullen! Pegue
a única coisa de mim, que posso oferecer. Meu amor, minha devoção e meu corpo –
declarou abrindo os braços em um convite intenso.
E eu aceitei, sabendo
que enquanto aceitava seu corpo, Eu entregava minha alma.
A consciência de amar e ser amado traz
um conforto e riqueza à vida que nada mais consegue trazer.
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