terça-feira, 4 de dezembro de 2012

CNY - Capítulo 015


Capítulo 015/01 – RENDENDO-SE AO SEU MUNDO!

Edward – PVD

Desejo!

Era um sentimento o qual Eu estava muito familiarizado. Quando Eu era pequeno, lembro-me que não podia sequer divagar sobre o tema, que o mundo ao meu redor se transformava. Eu tinha somente cinco anos de idade, quando percebi o poder dessa palavra, e como Ela era facilmente manipulada por mim; Na infância era o desejo por uma game novo, uma bicicleta nova. Na adolescência pelo carro do ano, uma nova festa, um iate, um jatinho particular, para me levar ao Hawaii, porque repentinamente acordei um belo dia com vontade de surfar. Simplesmente todos meus desejos se realizavam com uma simples palavras; Eu quero!

E não era diferente com Isabella Swan.

Mas diferente das outras vezes, o simples fato de deseja-la não a trouxe diretamente aos meus braços. Não abri meus olhos um dia, e apontei; como fazia quando era criança, e Royce e Gianna, assistentes dos meus pais, rodariam o mundo para fazer com que Ela estivesse em meus braços como um objeto, como aconteceu tantas outras vezes, Ela não era uma das muitas mulheres que estiveram em uma cama comigo, sem ao menos me preocupar com seu nome, pelo simples fato de que naquele dia eu queria foder.

Não! Isabella não me proporcionou nenhuma dessas regalias que acompanhavam minha vida. Para além do fato de á desejar, com Ela,  Eu tive que ser desejado. E o doce sabor desse sentimento em minha boca, em meu âmago, deixava-me em frenesi. Querendo mais, desejando sempre mais. Eu sabia que Eu nunca teria o suficiente dela. Que todos esses sentimentos, não eram passageiros. Não era apenas mais um desejo do garotinho rico e mimado. Era o desejo de um homem que amava uma mulher com loucura, e faria tudo por ela.

- Eu te amo demais – sussurrei mordiscando sua mandíbula, beijando seu pescoço com lábios molhados e sugando seu ponto de pulso em minha boca.

- Eu também amo você Edward – sussurrou baixinho e roucamente, enfiando seus dedos entre meus cabelos, arrepiando todo meu corpo. – Eu te quero!

- Eu também quero você! Sente isso? – perguntei, sempre sussurrando em sua orelha, esfregando meu pênis rígido em seu centro quente, fazendo ambos gemerem. – Vou apagar qualquer rastro de outro filho da puta do seu corpo – rosnei, quando o pensamento de outro homem a tocando, passou por minha mente, deixando-me completamente ciumento.

- Porque disse isso? – perguntou, segurando meu rosto, e olhando em meus olhos.

- Porque odeio imaginar que outro homem tocando em você! – respondi com a mandíbula travada.

- Nenhum homem me tocou antes Edward! Não dessa maneira de qualquer forma – respondeu corando – Eu sou virgem! – declarou tímida.

- Você é virgem? – perguntei incrédulo.

Porra! Eu tinha ganhado na merda da loteria e não sabia? Era possível que um detalhe tão pequeno, poderia me proporcionar um êxtase tão intenso? Eu não Era puritano, machista, chauvinista, e nem uma merda dessas; mas saber que minha mulher, a qual Eu queria passar a vida ao lado, constituir uma família, não havia se entregado a ninguém, despertava um lado em mim, que Eu nem imaginava se quer que existia. O Androcêntrico em mim, regozijava.

Veja bem, Eu era um cara moderno, acreditava nos direitos iguais, entre ambos os sexos e toda essa história, mas que me processassem se por saber que minha menina, não tinha o comportamento libertino da maioria dos homens e muitas mulheres, não me trazia uma sensação de deleite.

Completa satisfação Neandertal, típico homem das cavernas.

- Minha! – rosnei, sugando seus lábios com força, e mordendo. – Você é minha Bella, somente minha – repetia entre beijos molhados por toda sua face – Ninguém mais te tocar; ninguém vai te amar como Eu! – falava com autoridade. – Repete vamos! Me promete! – pedi, afastando-me um pouco e olhando em seus olhos.

- Prometo, se fizer o mesmo! Não sou uma pessoa que se dá bem com a equação de divisão Edward. Não sou conhecida por ser egoísta, mas o que é meu .. é meu! – rosnou, liberando o seu lado gata selvagem , que Eu sabia que estava sempre á espreita.

- Sou todo seu! Minha gata selvagem... Somente seu para sempre... Eu prometo!.. – completei seriamente, mostrando que Eu falava sério, e que nunca quebrava uma promessa.

- Eu também prometo! Vou ser somente sua, pelo tempo que você me quiser! – confessou com os olhos brilhantes – Nunca me magoe Edward! Nunca me machuque, é só o que te peço. Se algum dia Eu não mais o suficiente para você, apenas me diga; porque por mais que Eu te ame, não vou bancar a namorada louca e desequilibrada, Eu simplesmente quero que você seja feliz, comigo ou com outra pessoa. – completou com os olhos marejados.

- Eu não sou tão altruísta assim baby! Eu não quero que você seja feliz sem ser ao meu lado. Se pensar em me deixar, vou sim bancar o namorado louco e desequilibrado, vou te seguir no inferno se for preciso, mas você nunca vai me deixar – confessei simplesmente. Eu nunca digo mentiras, e era bom que Bella, se acostumasse com isso.

- Você me assusta desse jeito – brincou de olhos arregalados – Se Eu não te conhecesse um pouco, ou interpreta-se de maneira errada suas palavras, Eu poderia entender que faltou basicamente você dizer, que “ Se não estiver comigo, não vai estar com ninguém” – comentou fazendo a pior imitação de minha voz, fazendo-me gargalhar de sua tentativa, sem responder que seu argumento estava completamente certo.

- Vamos descer? Tenho muitas surpresas preparadas para seu aniversário, e a principal deve estar chegando – sorri, acariciando seu rosto, vendo um ligeiro bico se formar em seus lábios, já imaginando o que se passava por sua cabecinha. Eu queria mais que tudo fazer amor com Isabella. Retirar suas roupas e aprofundar meu pau em sua boceta, que Eu sabia que tinha um gosto maravilhoso, e fazê-la gritar meu nome, até que toda a porra da universidade sabia que estávamos juntos. Mas depois de saber sobre sua virgindade, Eu seria maldito se fosse fazê-la minha mulher, que nossa primeira vez, seria em um alojamento podre. Isabella não era qualquer uma. Ela era minha rainha, e seria sempre tratada como tal. – Hey! Eu sei o que está passando nessa sua cabecinha.. Nada mudou porque me contou que é virgem! Eu ainda quero você, se possível ainda mais do que antes. Mas Eu não fazer amor com você pela primeira vez aqui. Você é muito especial pra mim baby! Merece o mundo! E porra se Eu não posso te dar ele tecnicamente falando, Eu posso pelo menos de dar um vislumbre disso. Eu quero te mimar Bella. Quero te mostrar coisas que já vi, lugares que conheci, e descobrir outros com você ao meu lado – terminei sussurrando, e enxugando a pequena lágrima que escorria por seu rosto.

- Eu não quero que as pessoas pensem que estou com você por dinheiro Edward. Porque você poderia ser pobre e sem teto, que Eu te amaria da mesma forma. Desde que você continuasse sendo esse arrogante de merda! – provocou fungando, fazendo um enorme sorriso espalhar pelo meu rosto.

- Quer dizer que todo aquele papo de me xingar, se fazer de difícil, no fundo era pura faixada? Você estava era louquinha por mim? – provoquei de volta arrogantemente.

- Não sei porque abri minha maldita boca! – sussurrou encarando meus lábios.

- Porque essa sua boca, é Minha... feita para meu prazer – sussurrei rouco, tomando seus lábios em um beijo selvagem, onde a única guerra era o poder do amor.

........................................................................................................................

Bella – POV

Eu bem sabia que alguns velhos ditados populares eram poderosos. Que alguns deles poderiam em uma única frase expressar uma gama de emoções; “A apressada pergunta, resposta vagarosa”,  “ A aranha vive do que tece “, “ Casa de pais, escola de filhos” .... entre milhares de outros provérbios.. Mas “ O peixe morre pela boca” definitivamente, era o que se encaixaria em minha relação com Edward.

Eu simplesmente não conseguia me fiscalizar.  Era um sentimento tão sem controle, que eu só podia pensar que sua arrogância, e seu poder me completavam.  E era exatamente essa palavra que podia nos definir; Nós nos completávamos. Assim como a caneta e o papel, queijo e goiabada, Mickey e Minie, a Dama e o Vagabundo, pensava aleatoriamente sorrindo comigo mesma, chamando sua atenção.

- Do que está rindo? – perguntou, interrompendo nosso beijo.

- Eu acho que somos como a Barbie e o Ken, Bela e a Fera... – comecei a explicar, vendo-a arregalar os olhos e engolir o maldito sorriso torto – Pipiu e Frajola...

- Hey!  Nem vem com essa porra de Piu-Piu e Frajola - resmungou, fazendo-me gargalhar.

- Você fica tão linda quando sorri assim – comentou, acariciando meu rosto, prendendo meu olhar, em seus lindos olhos verdes, que de tão brilhantes estavam quase transparentes.

- Estou feliz! – confessei, acariciando sua mandíbula – Eu amo você!

- Minha menina! – sussurrou sem mais palavras, ficando apenas me olhando e acompanhando com o leve toque dos dedos o contorno de minha face, quando uma linda música começou a tocar.
- OMG! Não me diga que isso.. é... é.... – eu gaguejava, de olhos arregalados.

- Sim... um dos seus presente de aniversário, foi fácil! – ele completou sorrindo lindamente, e muito orgulhosamente.

- Você está me dizendo que... que Chris Martin, está aqui?  Na fraternidade? OMG! – gritei, me desvencilhando de seus braços, e pulando da cama. - Preciso me trocar para conhecê-lo! Estou bem? Meu cabelo está arrumado?  Preciso retocar minha maquiagem? – andava correndo de um lado para outro, fazendo cena. Era óbvio que Eu estava louca para poder Coldplay de perto, mas nada superava a vontade de sair dali com Edward.  – Essa mini- saia está boa?

- Isabella! – rosnou grave – Foda-se que você vai usar essa merda! – apontou, apertando a ponta de seu nariz, um gesto que Eu havia percebido que usava quando estava irritado -  Pode ir se esquecendo dessa merda de show! Vamos! – respondeu, vindo ai meu encontro, pegando minha mão e me levando para fora do quarto, praticamente arrastada.

- Aonde vamos Edward? – perguntei confusa, percebendo que o mesmo já estava ao celular, dando ordens freneticamente á um tal de Royce, completamente diferente do Edward romântico, que segundo atrás estava em meu quarto.

- Nós vamos sair daqui. Preciso ficar a sós com você, sem ter que ficar imaginando se seus pensamentos estão comigo ou outro filho da puta! – rosnou realmente ciumento.

- Edward! Espere! Hey! Eu estava brincando! – falei calmamente, puxando sua mão, para que parasse de andar e olha-se em meus olhos – O que mais quero e ficar a sós com você – revelei.

- Eu sei baby! – bufou – Mas só o pensamento de outro cara, ficar secando você – balançou a cabeça – Me irrita! ... Se bem que nem Chris Martin chega aos meus pés Swan. Duvido que o cara tenha o pau maior que o meu! – deu de ombros na típica demonstração machista de “meu pau é maior que o seu”  fazendo revirar meus olhos.

- Estamos de volta a Swan e Cullen novamente? – provoquei arqueando a sobrancelha.

- Só quando você me irritar! E pelo visto será muitas vezes - devolveu sorrindo torto. E quando Eu iria devolver uma resposta á altura, meus pensamentos foram desviados, para um movimento atrás de seu corpo.  Tanya Denalli, era carregada para fora, por Lauren, completamente desorientada, e usava um terrível lenço na cabeça, e estava visivelmente abalada.

- O que aconteceu com Tanya? – perguntei, apontando com um gesto de cabeça para o local por onde saia.

- Tanya é um problema resolvido! O que faz, e aonde vai não me importa. Desde que esteja completamente longe de nossas vidas. – declarou simplesmente sem olhar para onde eu havia apontado.

- O que você fez com ela Edward?

- Nada que ela não merecesse Isabella. As pessoas ás vezes se esquecem, que há regras a seguir. Que não devem questionar ordens, só simplesmente cumprirem. – terminou quando seu celular vibrou com uma mensagem. – Vamos estão nos esperando. – bicou meus lábios, deixando-me completamente muda diante de seu aviso, de seu argumento. Eu sabia que Edward era uma pessoa poderosa. Talvez no seu mundo, demonstrar poder era atitude corriqueira, necessária. E a cada passo que dávamos em direção a saída, Eu podia sentir isso, quando as pessoas praticamente abriam o caminho para que Ele passasse, e algumas até, inacreditavelmente abaixavam o olhar.

O poder de Edward, não estava somente em seu dinheiro.  O poder de Edward se apresentava em sua postura altiva, sua fala e principalmente em seu olhar. E Eu pude constatar, que na verdade Eu teria dois namorados. Este que desfilava comigo, em meio a uma multidão de súditos como se Eu realmente fosse a sua rainha, que exigia respeito e obediência. E o outro Edward; o carinhoso, meigo, amigo, amante. O menino perdido que pedia para ser amado. E este eu sabia sem sombras de dúvidas, que o convívio seria um privilégio unicamente meu. Se eu fosse honesta comigo mesma, não poderia apontar qual dos dois mais me fascinava. Estava completamente apaixonada pelos dois, só me restava saber, qual dois Edwards consumiriam minha alma.
.................................................................................

Edward-POV

-OMG! Edward onde estamos? – Bella me perguntou, assim que eu estacionava no aeroporto.



- Nós vamos pegar o helicóptero e ir para Coney Island, de lá vamos seguir viagem – respondi simplesmente ignorando seu olhar assustado, e surpreso.

- Edward espere! – pediu, interrompendo nosso caminhar – Eu não posso viajar assim, Eu... eu não trouxe uma mala.. Eu.... não tenho dinheiro.. Eu.. – divagava nervosa, fazendo-me calar seus lábios com meus dedos.

- Eu já providenciei tudo amor. Bagagem, documentos... Bella confie em mim! – pedi, sabendo que essa seria a primeira prova que daria, e isso era um passo imenso em nossa relação.

- Vai ser sempre assim não é? – pediu me encarando seriamente – Um dia vamos estar aqui conversando, e no momento seguinte você pode resolver tomar um chá em Londres ou comer sushi  no Japão, e vamos partir? Como se fosse a atitude mais normal do mundo? – questionou, com um semblante que eu não poderia definir como incredulidade ou gozação.

- Bem... Eu posso querer acrescentar nesse roteiro uma parada em alguma praia deserta só pra ver você nadar nua! – dei de ombros, como se não fosse grande coisa. Que de fato não era!

Não para mim!

- Você não existe Edward! – bufou

- Existo e sou seu homem! – sorri – Vamos! Quero logo chegar em nosso destino, Eu ainda tenho que ouvir você dizer que me ama, com meu pau enterrado em você! – provoquei, mordendo sua orelha.

.....................................................



- Eu simplesmente não posso acreditar nisso! – disse espantada, quando o helicóptero pousava em nosso destino em alto mar – Edward é lindo! – declarou comovida, olhando pela janela – Existe alguma coisa que você não possua? – perguntou girando o rosto em minha direção, me encarando.

- Até pouco tempo sim! Eu não tinha a coisa que mais queria na vida, e não tinha a pessoa que mais amo no mundo! – respondi com sinceridade – Eu não tina você Bella, e agora,  somente agora! Posso dizer que sou um homem completo – completei, mal a tempo de ter meus lábios tomados pelo seu.

- Eu te amo! Obrigado por me trazer ao se mundo! – sussurrou em meus lábios.

- Meu mundo é o seu mundo Baby! Eu também te amo – sussurrei de volta.

- Estamos pousado Sr. Cullen – avisou Felix pelo auto-falante – Segundo o comandante da embarcação, a temperatura esta agradável, e o vento a nove nós. O senhor quer que a aeronave permaneça á postos?

- Não Feliz, podo voltar a terra! Quando formos embora eu o chamo pelo rádio! – avisei pelo hand fone.

- Vamos baby? – chamei estendendo minha mão, assim que o marujo á bordo, veio nos recepcionar, nos levando para dentro da embarcação.

- Eu não sei o que mais falar sem ser repetitiva Edward.. Mas tudo é tão bonito, tão surreal pra mim – comentou minha menina deslumbrada mais uma vez, assim que entramos em meu quarto, olhando ao redor.


- Esse é o meu mundo Bella, e agora o seu também – afirmei, vendo sua expressão ir de corada para pálida – Shh... tudo bem, depois discutimos isso okay? – completei mudando de assunto. Meu desejo por Ela estava impossível de segurar mais um minuto que fosse.  – Eu quero você! E quero agora Swan – minha voz grave, cheia de desejo.

- Me leve Cullen! Pegue a única coisa de mim, que posso oferecer. Meu amor, minha devoção e meu corpo – declarou abrindo os braços em um convite intenso.

E eu aceitei, sabendo que enquanto aceitava seu corpo, Eu entregava minha alma.

A consciência de amar e ser amado traz um conforto e riqueza à vida que nada mais consegue trazer.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Comentem Girl´s..Boys...
Obrigado por estar aqui!
Beijos c/ carinho Lyyssa♥♥♥