terça-feira, 4 de dezembro de 2012

CNY - Capítulo 018


Capítulo 018/01 –  JOGOS PERIGOSOS

Bella – PVD

Duas semanas depois.

Eu iria matar Edward Cullen. Trucidá-lo e enterrar partes de seu corpo separadamente para que; como um vampiro, Ele não tivesse o poder de juntar as partes e viver novamente. Eu praguejava conforme Eu andava pelo quarto recolhendo suas roupas jogadas pelo chão.

Fazia duas semanas. Duas semanas que após sair raivoso por minha recusa de se instalar em seu quarto, Ele voltava com sua bagagem em mãos. Duas mochilas, seu material de estudo e seu laptop, largando-se em minha cama, como se fosse a coisa mais natural do mundo.

Edward me enlouquecia.

Além de sua arrogância nata, outras descobertas foram surgindo; Edward tinha que ser a pessoa mais obstinada, ciumenta, e possessiva que Eu conhecia, e não poderia deixar de acrescentar desorganizada. Todas suas coisas eram jogadas aleatoriamente em qualquer lugar, como se esperasse que alguém simplesmente as recolhesse.

- EDWARD! – gritei irritada, quando acabava de encontrar suas meias no meio de minhas calcinhas. – Urghh! – rosnei, saindo do closet atrás dele. Ao descer ás escada em sua procura, risos femininos vindos da cozinha chamaram minha atenção, e segui o som, fazendo com que meus pés retesassem na entrada da porta, com a cena á minha frente.

Edward Cullen, somente de cueca box, sentado em cima da pia, comento sorvete com Lauren, Sasha, Victoria e Irina. Todas dando aquelas risadinhas de flerte, de alguma coisa que Ele havia dito, praticamente se jogando em cima dele.

Maldito!

Diante da cena fechei os olhos enquanto, o ciúmes venenoso corria por minhas veias deixando-me completamente furiosa.

 Eu queria bater em Edward. Socar aquele rosto bonito, até que ficasse desfigurado. Mas antes Eu queria arrancar a tapa aqueles sorrisos idiotas das vagabundas que estavam em cima do meu namorado. Uma por uma, arrancar suas unhas e raspar seus cabelos.

- Baby? Algum problema? – perguntou sorrindo cínico, tirando-me da minha nuvem nublada de ira.

Eu sabia o que Edward estava fazendo. Durante todas as duas semanas que estávamos juntos, Ele estava me provocando, me irritando ao ponto de que Eu não tivesse mais saída, a não ser ceder ao seu pedido de irmos morar juntos. Andava fazendo coisas, como jogar as roupas sujas pelo chão, dizendo que não tinha que se importar com isso em sua fraternidade, já que pagava alguém para isso; Ou espalhar resto de comida ou embalagens vazia por cima dos móveis.

Mas hoje Edward havia passado dos limites.

Não tínhamos declaro oficialmente nossos ciúmes um pelo outro, não que precisasse, pois Edward simplesmente não escondia; Mas sabíamos o que o outro não gostava. E ele definitivamente sabia que Eu não o queria de papinho com as garotas. Eu conhecia muito bem que tipo de atração que Ele exercia no sexo feminino.

Mas dois poderiam jogar esse jogo. E Ele não perdia por esperar.

- Problema? – dei de ombros, sorrindo falsamente – De forma alguma, só estava te procurando, para te perguntar uma coisa; Mas já resolvi o problema. Pode continuar com o seu sorvete. – gesticulei em direção ao pote – Vou dar uma saída. – avisei, colocando minhas mãos tremendo no bolso da calça. Se Eu ficasse mais cinco segundos em sua presença, eu iria desmoronar á sua frente.

- Aonde você vai? – foi o que bastou, para que seu pequeno teatro terminasse – Eu vou com você! – declarou pulando do balcão, jogando o pote de qualquer maneira no colo de Sasha.

- Ahhh.. que pena Edward... – ronronou a vadia – Você nem começou a nos contar a história do seu primeiro cachorro -  pediu fazendo-me cerrar os olhos em sua direção. Ele havia contado a história de “punk” para Elas? A mesma história que me confidenciou que nunca tinha contado a ninguém? De como havia chorado pela primeira vez como um bebê porque seu melhor amigo tinha morrido?

Maldito!

- Isso Edward... – engoli seco - Fique.....conte a história de “punk”, tenho certeza de que Elas podem te consolar quando chorar novamente.– rosnei de raiva e mágoa, saindo em disparada pela porta, apenas brevemente escutando seus gritos atrás de mim.

Minhas pernas tremiam de frio, e as lágrimas secavam em meu rosto, enquanto corria até um parque próximo ao Campus. Nervosa e com raiva de mim mesma.

Eu amava Edward loucamente. Mas tinha raiva desse sentimento que me dominava. Odiava que Ele poderia me deixar forte, e fraca ao mesmo tempo. Eu estava em suas mãos, e isso não Era uma atitude sábia e nem saudável.  Se Edward me abandonasse Eu estaria perdida. E não ter o controle sobre minha própria vida estava me deixando irritada. Muito irritada.

- IMBECIL, IDIOTA, ARROGANTE DE MERDA! – gritava, gesticulando e jogando pedrinha que achava pelo chão, no lago á minha frente.

- Aposto que esses elogios, são para Edward - comentou uma voz rindo.

- JAKE! – gritei dando um pulo com o susto – DROGA!  Quer me matar de susto? – completei colocando a mão e meu peito.

- Foi mal Bella! Me desculpe! -  pediu sorrindo – O que Edward fez desta vez, se é que posso perguntar.

Jacob Black.  O único homem no planeta que por alguma razão Edward não se sentia ameaçado. A pessoa que estava a cada dia se tornando especial em minha vida. Depois de Rose, meu único amigo. Um cara gentil, verdadeiro e companheiro. Se não fossem pelos flertes entre Ele e Rose, eu poderia jurar que Jake era homossexual. Mas a julgar pela aparência e o sorriso no rosto de minha amiga a cada dia que ambos saiam juntos, Eu estava enganada.

Conhecer Jake foi um bálsamo. Durante toda minha infância, por causa do meu jeito largado de ser e sempre se interessar por assuntos diferentes, do que qualquer coisa sobre moda ou shopping, as meninas literalmente me desprezavam, fazendo com que meus amigos sempre fossem os caras do clube de ciências ou os nerds de matemática. E ter novamente um amigo do sexo oposto, era um ar refrescante.

- Como que você sabe que foi Edward? – suspirei sentando-me no banco ao seu lado.

- Porque você tem que ser a pessoa mais centrada que Eu conheço Bella – brincou – E conheço o Cullen.. Ele tem o dom de deixar uma pessoa como você assim – apontou rindo.

- O Cullen é um idiota! – rosnei, cruzando os braços.

- Wow!... Se está o chamando pelo sobrenome é porque a coisa foi séria! Quer falar sobre isso? – pediu me encarando curioso.

- Ele é um imbecil! – bufei – Somente isso já explica muita coisa –disfarcei, mesmo Ele sendo meu amigo, Eu não tinha o hábito de comentar sobre minha vida pessoal. Meu lado reservado perecia me impedir, como se me alertando sempre que deveria me proteger – Não me leva á mal Jacob , mas não me sinto confortável falando sobre minha intimidade com Edward – disse com sinceridade.
- Eu entendo e respeito muito isso Bella, mas se precisar conversar pode sempre contar comigo, você sabe certo? Eu sempre estarei aqui. Eu gosto muito de você como amigo, e quero que saída disso.

- Obrigado Jake – suspirei, encarando seus olhos – Obrigado por sua amizade e saiba que a recíproca é verdadeira – suspirei – Como estão as coisas entre você e Rose?

- Rosalie é incrível – sorriu – Ela é linda, inteligente... Eu estou muito interessado – confessou

- Rose é mesmo incrível! Eu espero que dê tudo certo entre vocês – disse com sinceridade. Minha amiga merecia ser feliz.

- Eu quero ser essa cara – suspirou – O problema é fazer com que Ela esqueça o grandão – suspirou, coçando á nuca.

- Emmett é outro idiota – disparei fazendo-o rir – Qual o problema desses caras com dinheiro? Se julgam melhor do que os outros? Será que é alguma síndrome de pênis pequeno? – bufei, sem pensar no que falava. Apenas me dando conta quando ele ficou me encarando segurando o riso – Esquece! Edward não tem problemas com o tamanho – murmurei.

- Foi o que pensei Bella – respondeu, caindo na gargalhada logo em seguida, fazendo-me sorrir sem graça.

E foi assim entre risos e conversas aleatórias, que sua presença, fez com que pelo menos por um momento, Edward Cullen não fosse o centro do meu universo. O que Era simplesmente ilusório, porque Edward era meu próprio universo pessoal.

- Hey Jake! Está tudo bem? – perguntei assim que Ele voltava desligando o celular, no qual estava há mais de quinze minutos, discutindo freneticamente e aparentemente nervoso.

- Sim... er.... deveríamos voltar para o campus Bella, está ficando tarde, Eu ainda vou siar com Rose.

-Ah...sim claro!..Bem... você pode me dar uma carona? – pedi olhando no relógio, notando que havia se passado mais de duas horas de minha saída. Pensando de como Edward deveria estar nervoso com meu sumiço, já que tinha saído sem celular. Para logo depois, imaginar que não, já que deveria ter ficado de conversa com as vadias de plantão, fazendo com que a raiva ressurgisse no peito.

- Claro Bella.. Você quer passar em algum lugar antes? – perguntou gentilmente.

- Não! Na verdade Eu quero ir para a sua fraternidade, tem como você saber se Edward está lá? – perguntei com segundas intenções. Um plano se formando em minha cabeça. Eu faria Edward provar do próprio veneno.

- Não... Ele..bem ..está esperando por você .. E.. bem na ligação.. – gaguejava sem graça

- Era Edward? – perguntei curiosa com seu desconforto – Ele é quem estava gritando no telefone?

- Bem... Eu estava conversando com Rose, explicando que você estava comigo, e parece que Ele escutou e tomou o aparelho de sua mão – suspirou sem graça – Ele está realmente irritado Bella.

- Que ótimo! – exclamei – Tomara que arranque todos os cabelos com as mãos!

- Vocês dois são uma coisa de ser ver Swan. – sacudiu a cabeça – Confesso que é instigante. Se completam de uma forma perturbadora.


- Edward vai sentir na pela o que é ser completo – ameacei –  Preciso de sua ajuda Jake  - pedi, parando de andar, pegando em seu braço – Você pode me deixar em sua fraternidade? Quero fazer uma surpresa para meu namorado – sorri travessa com o pensamento.

- O que está aprontando Bella? – perguntou desconfiado.

- Nada! – dei de ombros – Só dando a Edward o que Ele merecesse.

 Trinta minutos depois, Eu tinha o prazer de escutar o rosnado furioso do meu futuro ex-namorado, quando me pegava na mesma cena, em que havia me provocado pela manhã. O detalhe Era que, os outros meninos estavam sem camisa oferecendo sorvete em minha boca.

 - MAS QUE PORRA É ESSA QUE ESTÁ ACONTECENDO AQUI!  - gritou com uma fúria como nunca tinha visto antes.

Vingança é uma cadela Cullen!


Edward – POV


Eu era um idiota!

- Porra Edward, você pegou pesado ! – ralhava comigo mesmo andando pelo quarto, enquanto olhava para meu telefone pela décima vez.

Duas horas. Duas malditas horas que Isabella tinha saído da casa furiosa de ciúmes comigo, e não havia retornado. O lembrança de sua face corada e suas mãos tremendo de raiva, quase me traziam um sorriso no rosto. Quase! Se não fosse pelo fato, de que Eu estava extremamente preocupado.

Eu sabia que estava jogando um jogo perigoso. Ciúmes era uma arma perigosa, que Eu mesmo não sabia manusear. Mas minhas armas para convencê-la a morar comigo estavam se esgotando; Eu tinha me tornado um desordeiro, um díscolo. Nem mesmo em minha casa com dez empregados eu fazia tanta bagunça. Minhas atitudes eram insanas; Desde a largar roupas jogadas pelo quarto, comida por cima dos móveis até misturar minhas meias sujas com suas roupas íntimas.

Eu era um homem desesperado.

Eu queria ter Bella somente para mim, o tempo todo. Queria sua atenção fosse  dispensada somente á minha pessoa. Queria poder acordar e dormir ao seu lado e fazer amor sem se preocupar se meus gritos de êxtase estavam altos demais.  Queria poder tomar banho com Ela, e fazer amor no sofá. Tomar seu corpo na mesa da cozinha, enquanto Ela preparava nosso café da manhã.  Eu queria tudo com Ela.

Sempre.

Mas meu querer intenso, havia-me feito agir de maneira insensata, e Eu estava realmente nervoso. Quando Eu estava na cozinha, pegando sorvete para nós dois, Eu nunca tinha em mente algum tipo de plano. Mas um suco derramado em minha roupa, e os resmungos dela no quarto, foram acendendo uma vontade insana de provocar sua ira, e somente havia percebido que tinha ido longe demais quando me deparei com seu olhar furioso e seu semblante triste na porta da cozinha. E somente depois que Ela desaparecia pela rua, é que Eu havia percebido a grande besteira que tinha feito, e constatado a veracidade pelos olhares maliciosos das meninas que haviam presenciado tudo.

Eu era um grande idiota!

- Edward! – chamava-me Jacob da sala. Fazendo-me sair em disparada á sua procura, pois sabia que Ela estava com Ele, o que tinha me trazido um certo conforto. Jacob era segurança de Isabella, e mesmo que Ela não soubesse, Ele me reportava tudo o que acontecia com Ela.

- Onde ela está? Bella? – perguntei e chamei andando pela sala.

- Ela não está aqui! – respondeu, fazendo com que o encarasse.

- Como assim Ela não está aqui! Não mandei que ficasse de olho nela? – rosnei.

- Eu estava pajeando Bella até agora Cullen! Não sei que merda você fez desta vez, mas Ela demorou um tempo grande para se acalmar.

- O nome dela é Isabella – avisei – Onde ela está?

- Ela foi para nossa fraternidade, disse que iria esperar por você lá – respondeu rindo.

- O que diabos ela foi fazer lá sozinha? Não sabe que só tem homens naquele lugar.? – gemi frustrado, com uma sensação de desconforto no meu estômago.

- Bem... Ela disse que você iria entender – deu de ombros – Eu não conheço muito Isabella ainda, mas Eu diria que Ela está aprontando algo – ressaltou, fazendo-me correr e pegar minhas chaves.

- Foda-se Jacob! Se alguma coisa acontecer com minha menina, Eu acabo com você – rosnei, saindo em disparada.
....................

Gritos masculinos, eram acompanhados pela doce risada de Isabella, assim que entrei na fraternidade, fazendo-me literalmente parar á porta. Minha mente sensata me alertava que Eu merecia escutar isso; Que seja lá o que estava acontecendo naquela cozinha, Era completamente justo, devido ao meu comportamento mais cedo. Mas minha mente nublada de ciúmes e fúria me deixava cego. Caminhando a passos pesados e lentos, e com a respiração em rajadas, em caminhava para dentro, cegamente empurrando todos que estavam em meu caminho. Uma parede humana de homens descamisados, estavam parados na porta, e por todo o local, olhando vidrados e babando em minha menina, que tomava sorvete em cima do balcão da cozinha, vestida apenas de lingerie.

Exatamente igual ao que Eu tinha feito horas antes.

Um aperto feroz em meu coração, quase tirou-me o ar. Minas pernas tremiam, minhas mãos começaram a formigar, minha visão tornou-se vermelha. Eu nunca havia sentido tanto ódio em toda minha vida.

- MAS QUE PORRA É ESSA QUE ESTÁ ACONTECENDO AQUI!  - gritei fazendo com que a maioria dos rapazes pulassem em seus lugares, alguns já passando por mim praticamente correndo.

- Oi amor! Algum problema? – repetia as mesmas palavras ironicamente levando a colher com o gelado á boca, lambendo sensualmente.

Ela estava se vingando. E nem tentava mascarar sua atitude. E a constatação dessa ação, desencadeava emoções animalescas em mim. O desafio claro em seus olhos, instigava-me a querer acabar com isso, de uma vez por todas.

- SAIAM TODOS! – ordenei – AGORA! – gritei, fazendo com que os últimos futuros ex-alunos saírem correndo, deixando-nos a sós.

- O que pensa que está fazendo? – rosnei baixo me aproximando. Eu me sentia um animal prestes a atacar. A imagem de outro homem á tocando, nublando minha razão.

- Nada – deu ombros, um sorriso cínico formando nos lábios – Estou apenas comendo um sorvete.

- Eu sei o que está fazendo Swan, e esse é um jogo perigoso..muito perigoso – sussurrei, tomando o pote de seu colo e jogando-o com força contra á parede, fazendo-a pular – Eu não tenho controle nenhum sobre mim, ou o que sou capaz de fazer se Eu ver outro homem te tocando; Você deveria saber disso – avisei. Eu estava fora de mim.

- Isso é para você ver, como é gostoso Cullen – sussurrou jogando a colher na mesma parede em que joguei o pote de sorvete, desafiando-me a cada minuto – Mas ao contrário de você, Eu não faço joguinhos... Eu os cumpro! – ameaçou claramente me dando indícios de que suas atitudes não eram apenas uma provocação, que Elas poderiam tornar-se reais, deixando-me ainda mais furioso.

- Você é minha! Não existe jogo nenhum PORRA! – gritei furioso, pegando sua nuca com força.

- Eu não sou de ninguém – retrucou de volta, tentando se desvencilhar do meu aperto. – Ainda mais de alguém que fica usando meus sentimentos para brincar comigo – completou com a voz embargada – Me solte! Eu quero ir embora. Quero ficar longe de você! Acabou entre nós!

- NÃO! – gritei, apertando sua nuca ainda mais – Você é minha sim porra! Qual á parte de que não vai me deixar nunca você não entende? – rosnei

- Você não me ama – disparou, começando a socar meu peito com os punhos – Você brinca com meus sentimentos, você é um idiota, arrogante, presunçoso, eu odeio você! ...Odeio...- sussurrava entre as lágrimas liberadas, me desmoronando por dentro. Se tinha alguma coisa no mundo que me deixava desarmado, era as lágrimas da minha menina.

- Eu te amo baby!.... Por favor...me de perdoe – sussurrei, abraçando-a com força, enterrando meu rosto em seus cabelos, fazendo com que seu perfume me acalmasse como sempre – Eu amo você... Não fiz por mal, Eu sei que minha atitude foi insana, mas não foi premeditada – comentei contando tudo o que havia me levado a ter minha atitude inconsequente. – Me perdoa... Por favor?

- Nunca mais faça isso! Eu não posso aguentar Edward – sussurrou em meu peito soluçando. – Eu odeio ver você com outra mulher – confessou, trazendo um sorriso em meus lábios.

- Eu quero matar, toda vez que vejo alguém perto de você baby! – confessei, puxando seu rosto, para encarar seus olhos, que estavam inchados e vermelhos – Eu não suporto o pensamento de te perder. Fala para mim.... por favor... – supliquei. E Bella sendo a minha perfeita, sabia exatamente o que Eu precisava escutar.

- Eu e você contra o mundo! – sussurrou em meus lábios. Nossas testas juntos.

- Eu e você contra o mundo! – respondi de volta, beijando suavemente sua boca.


- Você não acha que uma declaração forte como essa meu filho, deve ser feito em um momento apropriado, ou que pelo menos mais íntimo? Apesar de que pelo traje de sua namorada, Eu é que devo estar atrapalhando alguma coisa! – foi á voz grave e acusadora de Carlisle Cullen, surgindo da porta, fazendo-me automaticamente cerrar os olhos e apertar uma Isabella petrificada em meus braços. - Mande-a se recompor e me encontrem na sala em dez minutos! – foi á voz de comando, como sempre! Fazendo-me trincar os dentes de raiva.

Mas foi a reação da mulher em meus braços, que me fez lembrar que Eu não era mais o garotinho rico, amedrontado pelo pai.

- Eu levo muito mais que dez minutos para se trocar Senhor Cullen, se estiver com pressa, pode marcar um horário em minha agenda – respondeu altiva, se soltando de meus braços, ficando em pé em toda sua glória, deixando-me embasbacado.

Que porra de lingerie era aquela?

- O que você  disse? – rosnou meu pai.

- Senhorita..Senhorita Isabella Swan, agora se me der licença – pediu, passando por Ele rebolando – Você vem amor? Estou louca por um banho – ronronou me chamando  e piscando.

- Edward! – comandou meu pai – Não se atreva a deixar-me esperando! – ameaçou.

- Sinto muito Carlisle.. Deveria ter telefonado antes – sorri torto passando por Ele, que segurava firmemente meu ombro.

- O que pensa que está fazendo? – pediu incrédulo.

- Sendo homem e sendo feliz pela primeira vez em minha vida – respondi encarando seus olhos, enquanto soltava sua mão de meu ombro – Com licença “pai” – terminei  indo em direção ás escadas, e Eu podia jurar que pela primeira vez em minha vida, Eu percebia um sorriso sincero do meu Pai em minha direção.


Os homens têm menos escrúpulos em ofender quem se faz amar do que quem se faz temer, pois o amor é mantido por vínculos de gratidão que se rompem quando deixam de ser necessérios, já que os homens são egoístas; mas o temor é mantido pelo medo do castigo, que nunca falha



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