Capítulo 027/01
– TORNANDO-SE UM ALVO.
Bella – POV
Quando
eu era criança minha mãe sempre me dizia; O melhor amigo de uma menina é um
menino. Conforme o tempo ia se passando, o teor da frase mudava, e isso
obviamente era de acordo com minha idade; Mas ela ainda continuava a insistir
que o melhor amigo de uma garota era um garoto, e isso foi em qualquer fase da
minha vida.
E
hoje, eu muito tardiamente, descobria que esse simples comentário dela, tinha
sido a lição mais sábia que ela tinha me passado.
Mulheres
não são amigas de outras mulheres, em casos raros elas são “irmãs de alma”
separadas no momento de nascer. Sorte se a encontrarmos durante a vida, ou caso
contrário viveremos sempre em um campo de batalha, lutando por alguma coisa,
que vai desde aquela bota que você namora em uma liquidação, até um homem.
Sem sombra
de duvidas de que por esses dois exemplos, algumas são capazes de matar.
Eu
não sou uma aficionada em sapatos, então meu problema maior, estava centrado em
Edward. Eu não sabia mais contar, na verdade tinha desistido disso, de quantas
vezes eu havia sido tratada com desconsideração, sanha e até mesmo inveja pelo
simples fato de ser a namorada de Edward Cullen. As pessoas simplesmente não se conformavam de
que ele pudesse se interessar por uma pessoa tão “sem graça” como eu.
Se eu
fosse uma pessoa que me preocupasse com que os outros pensassem de mim, eu
poderia entrar em algum tipo de paranoia por não ser desejada ou quimérica a
Edward. Mas eu não era assim; e pouco me importava sobre o que as pessoas
pensavam ou falavam de mim; eu o tinha, e o que vivíamos dizia respeito somente
á nós dois.
Por
outro lado, porém, eu sabia que eu era uma pessoa obstinada, um tanto quanto
desabrida e que meu gênio forte não me deixava levar desaforos para casa, e era
exatamente por isso que Rosalie nesse momento me puxava pelos braços,
biblioteca á fora.
- Bella.. deixa para lá! Não vai adiantar nada
você bater boca com aquela vadia! – alertou, puxando-me porta á fora.
- Vou
quebrar a fuça daquela lambisgoia Rose, quem ela pensa que é para falar de
Edward daquele jeito na minha frente? – rosnei, querendo voltar para dentro,
lembrando-me de como insinuavam entre risinhos e gestos que eu era uma
chifruda.
-
Esqueça isso Bella! Você vai estar fazendo exatamente o que elas querem – disse
empurrando-me pela cintura – Não dê esse gostinho de vitória. Não deixe que
elas saibam exatamente onde te afetar – alertou – Vai ser pior, tudo o que
querem é desestabilizar você.
- Eu
quero que elas se explodam! – rosnei – Quero que todo mundo nessa universidade
se lasque Rose, porque simplesmente não me deixam em paz?
-
Porque você está ocupando o espaço que muitas querem, ao lado de Edward –
respondeu fazendo com que eu revirasse os olhos - Você não tem a mínima noção do que é tê-lo
como companheiro não? O que é fazer parte de uma família como o sobrenome
Cullen – perguntou fazendo com que eu parasse de andar e encarasse seus olhos.
-
Rose.. eu não sou nenhuma idiota para fingir que não entendo ou não sei do
poder que Edward exerce, ou a influência que o sobrenome Cullen tem no país
e provavelmente no mundo todo. O que as
pessoas não sabem, e desconhecem é que estou pouco me importando sobre isso. Eu
amo Edward e não o que seu maldito sobrenome representa – expliquei desanimada.
- E
foi justamente por isso que você o conquistou e sua família Bella. Não se
preocupe com os invejosos; as mulheres querem o que você tem, e os homens o que
Edward tem, simples assim – respondeu tentando me confortar – Agora vamos para
seu apartamento lindo, assim você pode me fazer um sanduiche esquisito, porque
estou morrendo de fome – pediu sorrindo, fazendo-me sorrir de volta.
.......................
- A
que horas Edward chega? – perguntou a loira sentada em minha cozinha devorando
um lanche de Nutella.
- Ele
tinha duas provas finais e depois iria se encontrar com James, acredito que
mais tarde esteja chegando – respondi sorrindo, a rotina doméstica que eu tinha
desenvolvido com Edward me deixava extremamente e estranhamente feliz.
Extremamente
porque eu simplesmente adorava estar ao seu lado em todos os momentos, e
estranhamente porque eu nunca havia me imaginado nessa situação.
-
Você o ama demais não? – perguntou Rose, enquanto me sentava á sua frente com
meu lanche.
-
Mais do que gostaria e como nunca pensei que fosse possível – confessei,
suspirando – Edward é tudo para mim Rose. Eu nunca pensei que fosse possível
amar alguém tanto assim sabe..
-
Como assim Bella? Parece que esse sentimento te deixa triste.. – comentou,
esquecendo seu alimento de lado, com o semblante sério.
- Não
é tristeza.. é medo! – confessei resignada - Eu não tinha ideia de que amar
tanto uma pessoa, desse á ela o poder de te assolar. Edward pode destruir o meu
castelo de sonhos pelo simples fato de não me querer mais Rose. E eu não falo
isso por causa disso tudo – apontei abrindo braços, e mostrando ao redor do
apartamento todo o conforto que nos rodeava – Eu falo exatamente daqui –
apontei meu coração – Edward pode me destruir aqui! – ressaltei de-repente com
lágrimas nos olhos.
-
Ohh.. Bells... – disse carinhosamente, levantando-se e ficando ao meu lado, e
pegando em minha mão – O que te aflige? Eu te conheço bem o suficiente para
saber que alguma coisa não está bem.
- Eu
não sei .. – respondi com a voz embargada – Algumas coisas aconteceram quando
você estava longe, e eu não sei o que pensar.
- O
que foi Bella? – perguntou novamente – Você sabe que pode confiar em mim.
E eu
sabia que podia. Rosalie era depois de minha mãe, minha única e verdadeira
amiga. Eu nunca em um minuto sequer, havia desconfiado de sua lealdade para
comigo. Nós nos amávamos como irmãs, e eu tinha certeza que ela faria tudo
possível para que eu fosse feliz.
- Eu acho
que ás vezes Edward mente para mim – confessei um sentimento há muito guardado
– eu sei que ele tem “assuntos” por toda a universidade, eu sei que ele tem
“negócios “ que eu me recuso a ter um reconhecimento mais profundo...
- Do
que você tem medo de saber? – perguntou me cortando.
- Eu
sei que Edward não é santo Rose; eu sei que se ele é temido, não é por causa da
sua cara bonitinha – zombei, fazendo-a sorrir – Eu criei uma imagem de Edward,
e eu tenho medo de me decepcionar. Eu sei que ele é uma boa pessoa, eu sei que
ele jamais faria mal fisicamente á mim, e que se possível ele me daria o mundo.
Mas o mesmo tempo que eu sei de tudo isso; eu sei que o Edward que tanto amo,
pode vir acompanhado de um poder de destruição sem limites quando contrariado. E
é essa pessoa que vive dentro dele que me amedronta entende? Eu percebi que ela
ama poder, tanto quanto talvez me ame. – desabafei, encarando profundamente
seus olhos – Ás vezes eu me pergunto se as pessoas não tem razão quando dizem
que eu não sirvo para ele; se não estou desejando demais algo que vai me
destruir lá na frente.
- As
pessoas estão enganadas Bella. Acredito e entendo completamente tudo o que você
disse em relação á ele. Edward cuida sim dos “negócios” do submundo da
universidade, e concordo plenamente quando você não quer se aprofundar nisso, e
acho mais louvável ainda que ele não te trouxe com ele nessa coisa toda. Eu já
estive lá. Edward já esteve lá; e felizmente nós dois conseguíamos sair, mas
muitos outros não conseguem – mencionou, fazendo uma breve referência a Emmett,
que ambas sabíamos que estava perdido nas drogas – Seu namorado é muito
poderoso, e acredito que essa sensação de “medo” – disse fazendo aspas com os
dedos – seja justamente porque você nem tem dimensão do domínio dele aqui
dentro do campus e fora dele. Não é segredo para ninguém no nosso mundo Bella – mencionou, sabendo
exatamente que quando ela se referia assim, tratava-se de pessoas com muito
dinheiro – que a família Cullen, ama o poder. Isso começou a gerações na
família de Carlisle, e sua união com Esme, apesar de ter menos posses, somente
reforçou essa tendência. Edward nunca poderia sair imune a tudo isso pela
criação que teve, e se eu for honesta, sinceramente acho que ele seria bem pior
quando entraria na faculdade. Eu chego a acreditar, e isso é apenas uma teoria
minha, que as pessoas, os alunos tem uma certa “bronca”, porque indiretamente
você rompeu uma utopia que todos tinham de quando ele ingressasse na faculdade.
Todos imaginavam, e escutaram boatos de que quando Edward Cullen, viesse para a
universidade, Harvard jamais seria a mesma. Ele planejava desde que tinha uns
dezesseis anos em estar aqui com Emmett, comentava isso em festas, se
vangloriava que seriam os melhores anos da vida de todos, que realizaria as
melhores festas, e todo mundo sabe que quando um Cullen promete ele cumpre.
- E
eu o impedi de fazer isso – constatei entendendo sua linha de raciocínio.
- No
ponto de vista de muitos sim, porque desde á primeira semana que vocês se
encontraram, Edward não agiu como todos esperavam. Todos esperavam um
transloucado que viveria de festas e sacanagem, e o que encontraram, foi um
cara persistente e apaixonado por uma nerd – provocou fazendo-me sorrir sem graça
– Você entende o que estou querendo dizer?
- Eu
entendo, e compreendo ainda mais, porque me tornei alvo de tantas fofocas –
bufei, passando as mãos nervosamente pelo cabelo – Eu sei que Edward é forte,
eu só não sei se eu sou entende? Eu me sinto valente o suficiente para estar ao
seu lado em qualquer momento Rose, mas eu tenho certeza que eu jamais perdoaria
se ele fizesse algo contra o nosso amor compreende? Eu posso aceitar, e isso
vai contra todos os meus princípios, que Edward tenha negócios duvidosos, mas
eu nunca vou aceitar que ele faça algo que arranhe a confiança cega que eu
tenho nele, e onde isso me coloca? Qual o meu lugar? A namorada forte ou a
melindrosa apaixonada? – suspirei cansada.
- Eu
entendo o que você está dizendo Bella, eu sei que quando uma confiança se
quebra é difícil colar os pedaços, você sabe que sou sua amiga, e que jamais
vou mentir para você, e por isso, eu também temo que Edward possa fazer isso –
revelou me deixando tensa.
-
Você acha....você acha que.. – tentei perguntar, olhando seu semblante percebendo
ali que ela estava me escondendo alguma coisa – o que foi Rose? O que está me
escondendo?
-
Bella... eu relutei em te dizer isso, porque eu não quero de forma alguma que
você pense que estou falando isso por ciúmes, mas, o quanto você está amiga de
Tanya? – pediu sem graça.
-
Nada – confessei – não existe quantidade
para definir minha relação com Tanya. Quando você foi, eu fiquei muito sozinha
Rose, e ela a todo custo tentou se aproximar de mim, confesso que no começo
relutei bastante, mas ela fazia de tudo para me agradar e fazer com que me
sentisse mal por tratá-la tão friamente, até Edward pediu que eu baixasse um
pouco minha guarde e desse uma chance para uma nova amizade com ela, e foi o
que fiz, e devo confessar que nos meses restantes que fiquei só, ela foi uma
verdadeira amiga. Sempre estando comigo quando Edward não estava; ou me
acompanhando nos estudos na biblioteca. Ela me disse coisas de sua vida, sua
infância e sua juventude de glórias e eu comentei sobre a minha vida pacata e
sem graça, e foi isso. Por quê? – pedi encarando seus olhos.
-
Porque eu não confio nela Bella, nunca confiei. Eu não sei quem é pior, se uma
Tanya vadia, ou a descaradamente falsa e dissimulada, mas seja qual delas for a
pior, ambas desejam uma coisa em comum, e isso é Edward. Eu ainda não acredito
nessa redenção da parte dela. Para mim tem muito mais ali, do que apenas o que
ela deixa transparecer. – alertou tensa.
-
Você acha que possa ter uma maneira de ela fazer alguma coisa? Você sabe...
contra Edward? – perguntei receosa. Eu mataria a vadia se ela fizesse alguma
coisa contra ele.
-
Não.. – sorriu sem graça – Com ele nunca, mas sim com você!
-
Edward nunca iria permitir que ela fizesse algo contra mim, você sabe disso! –
repliquei – Além do que ela se redimiu com ele, eles até conversam de vez em
quando, eu não posso acreditar que ela seria tão estupida em desafiá-lo mais
uma vez.. você acha? – perguntei receosa.
-
Sinceramente eu não sei, - bufou, bebendo um pouco do suco que eu havia
preparado; ambos de nossos lanches, esquecidos no prato – Ela seria uma tola se
desafiasse Edward mais uma vez, mas ao mesmo tempo, não a vejo perdendo para
você sem uma luta entende?
- Mas
o que você acha que ela...
-
Bella? Baby? – chamou Edward entrando, formando um sorriso em minha face,
cortando minha linha de pensamento.
-
Estou na cozinha! – gritei, escutando seus passos rápidos – Hey! – sorri, olhando seu rosto lindo. Eu não
o via desde cedo, e já estava morrendo de saudades.
- Hey
você! – ele sorriu de volta. Aquele sorriso torto que fazia-me esquecer de tudo
– Eu estava morrendo de saudades – confessou caminhando em minha direção e
tomando-me em seus braços, nem se dando conta da presença de Rosalie – Eu te
amo – sussurrou em meus lábios e tomando minha boca com a sua.
- Eu
também te amo – sussurrei de volta, entre o beijo.
-
Vocês dois dão diabetes! – resmungou Rosalie provocando, fazendo com que eu sorrisse
entre o beijo.
- O
que essa loira entediante está fazendo aqui? – resmungou Edward.
- Eu
escutei Edward!
- Nós
duas estávamos tomando um lanche, e ela estava me fazendo companhia. –
respondi, querendo rir da loira.
- Vá
embora Rose! Já comeu da minha comida, ficou na minha casa, agora caia fora! E
deixe que da minha mulher cuide eu agora!
-
Você é um idiota Edward! – retrucou se levantando – Você sabe onde está Jake? –
perguntou, fazendo-me sorrir ainda mais.
Eu
adorava a ideia que meus dois melhores amigos estavam juntos.
-
Jacob está na fraternidade, mas eu sugiro que não vá atrás dele, Emmett não
está nos seus melhores dias, e há uma quantidade certa de pressão que um homem
pode suportar em um único dia – alertou, fazendo-a ficar séria.
-
Emmett deveria parar de pressionar a si mesmo – retrucou claramente magoada. Eu
tinha plena convicção de ela nunca se curaria dele e o mesmo aconteceria comigo
se algum dia eu e Edward nos separássemos
-
Qualquer que seja Rosalie! Fiquei longe das vistas de Emmett quando estiver com
Jacob, não quero nenhum tipo de problema fui claro? – perguntou arrogantemente.
-
Claro como cristal! E só vou fazer isso, porque Jake não merecesse nenhum tipo
de atitude insana por parte daquele idiota, porque minha vida não diz respeito
á Emmett – retrucou magoada.
- Ele
é meu amigo! – retorquiu Edward – eu sempre vou ficar do lado dele.
-
Assim como Isabella é minha amiga! E sempre vou ficar do lado dela – retorquiu,
o encarando, em algum tipo de aviso mudo.
- A
hora de visitas acabou Rosalie, vá para a sua fraternidade e não cause
problemas. Mais tarde eu aviso para Jacob ir procurá-la e isso não é um pedido!
– completou notando que ela iria retrucar – talvez eu precise de sua ajuda com
algumas coisas – disse misteriosamente.
-
Você não manda em mim Edward! – disse nervosa, pegando sua jaqueta, no encosto
da cadeira.
-
Você ainda está aqui? – ele disse, ignorando seu comentário.
-
Somente Isabella para te aguentar, seu ....
- Se
atreva a continuar! – ameaçou, fazendo-a ficar vermelha de raiva.
-
Rose.. depois a gente se fala.. eu te ligo mais tarde – pedi, entrando no meio
dos dois. Rosalie e Edward viviam em pé de guerra, e eu sabia que essas trocas
de farpas somente iriam piorar.
-
Okay!.. Até mais tarde então – ela disse, dando-me um abraço – “ ele é um
idiota de merda” – cochichou em meu ouvido, fazendo-me rir.
- Eu
sei – respondi piscando – Venha! Vou te acompanhar até a porta – disse
segurando um riso, da cara feira de Edward.
- Até
mais Edward – provocou.
- Não
com minhas esperanças Rosalie – retrucou Edward, sempre com uma resposta na
ponta da língua.
- Não
sei como você aguenta Bella..sério! Nem tendo toda a beleza do mundo! O cara é
insuportável! – resmungou Rose quando íamos para a porta.
- Ele
tem um pênis enorme – respondi, fazendo-a me encorar de olhos arregalados e
depois cair na gargalhada.
-
Quem diria heim “Dona Isabella, eu era virgem quando cheguei” – provocou – Não
espalhe isso por ai, que as vadias vão ficar com mais ciúmes ainda – sorriu.
-
Jamais! – quase gritei, fazendo o sinal da cruz, fazendo-a gargalhar novamente.
-
Ops! O que é isso? – perguntei, notando um grande envelope pardo, debaixo da
porta – Em meu nome? – estranhei, pegando-o na mão.
- Vai
ver é uma correspondência para o mais novo casal- brincou Rose.
-
Ninguém tem esse endereço Rose, nem mesmo meus pais – respondi, sentindo um
formigamento estranho em minha nuca.
-
Então não abra! – pediu Rose, tomando o envelope de minhas mãos – Edward...
EDWARD! – gritou, deixando-me confusa.
-
Rose.. o que houve? Me dê isso! – pedi, elevando minha mão.
- O
que está acontecendo aqui? – perguntou Edward, chegando á sala – O que é isso?
– disse apontando para o envelope nas mãos da loira.
-
Isso chegou em nome de Isabella, só que ninguém sabe onde ela mora, salvo seus
pais, isso só pode ter vindo de alguém da universidade – explicou Rose, e pelo
semblante de Edward, suas poucas palavras tinham sido muito, que de imediato
tomou o envelope de suas mãos.
- Eu
vou ver o que é isso! – disse Edward nervoso, girando seu corpo para ir para o
escritório.
-
Não! Você não vai abrir isso sem minha presença! Que droga é essa? – disse
irritada.
-
Bella... dentro desse envelope pode contar várias coisas, você sabe muito bem
que as pessoas estão com inveja de nós dois, isso tudo pode ser besteira –
tentou amenizar.
-
Pois que quero ver! – retruquei, tomando o envelope de sua mão em um gesto
rápido.
- MAS
QUE FODA ISABELLA! – gritou Edward, tentando recuperar o item, fazendo-me dar
vários passos para trás.
Rose
assistia a tudo com uma expressão de dor.
- MAS
QUE PORRA É ESSA? – gritei, quando abri o envelope, e dentro dele continham várias
fotos de Edward e Tanya abraçados em uma festa, que pela data impressa, era de
alguns meses atrás, precisamente dias antes de Rose ter viajado.
-
Foda-se Edward! – gemeu Rose, olhando uma das fotos que eu havia jogado em cima
da mesa – Que merda que você fez? –
pediu Rose irritada.
-
Você me traiu? – sussurrei, sem esperar por sua resposta – VOCÊ ME TRAIU? –
gritei, tomada pelas lágrimas, notando seu rosto se retorcer de ódio.
- Vá
embora Rosalie! – pediu coma voz grave e baixa. – SAIA DAQUI ROSE! – gritou,
sem nunca tirar os olhos de mim, enquanto em um movimento, empurrava á loira e
batia á porta em sua cara.
-
Onde pensa que vai? – rosnou, quando vou me dirigindo á porta.
- Vou
embora dessa merda Cullen! Seu canalha, MENTIROSO!!! – acusei em meio ás
lágrimas, sentindo meu copo ser pressionado contra á porta.
- Me
chame de canalha mentiroso novamente, que você vai se arrepender de ter
nascido, e nunca; jamais pense em me deixar novamente. Brigue comigo, me bata,
mas nunca mais faça isso, eu fico louco sem você baby, fico perdido, vivo uma
linha tênue entre o Edward hígido que você conhece e o insano que vive dentro
de mim, e adivinhe querida; ambos não sabem
viver sem você! Eu vou te soltar agora, você vai ficar quietinha e me ouvir, e
juntos vamos resolver esse problema, mas não tente se afastar de mim Swan,
porque isso não vai acontecer – sussurrava em minha orelha, lambendo meu
pescoço e bochecha, mantendo minhas mãos presas com força.
Era a
primeira vez que eu tinha um vislumbre perfeito do poder de persuasão de
Edward. Era a primeira vez que eu conhecia sua face oculta. Era a primeira vez
que ele me amedrontava.
Mas o
pior de tudo era que; Era a primeira vez que eu não confiava nele.
Mas a ambição do homem é tão grande que, para satisfazer uma vontade
presente, não pensa no mal que daí a algum tempo pode resultar dela..
Maquiavel.
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