quinta-feira, 13 de dezembro de 2012

CNY - Capítulo 029


Capítulo 029/01 – CASTELO DE AREIA.

Bella – POV


Oito meses depois....


- Sim mamãe... pode deixa.. claro... Sim.. Edward também está lhe mandando um beijo.. okay.. Mande um beijo para o papai.. Te amo... beijos. – desliguei sorrindo com a empolgação de minha mãe. Desde que ela soube do meu noivado com Edward estava radiante, ao ponto de me pedir que enviasse por celular a foto do meu anel.

- O que minha sogra disse desta vez? Fora o fato de que ela me acha lindo e que sou o melhor partido do mundo? – provocou Edward beijando meus ombros nus, fazendo com que revirasse os olhos, e tirasse um sorriso dos meus lábios.

E era sempre assim nos últimos meses. Depois de nossa primeira discussão como um casal, meses atrás, eu não tinha palavras para glosar nosso relacionamento. Meu coração vivia em uma constante montanha russa de emoções. Eu estaria mentindo se eu dissesse que eu tinha voltado a confiar cem por cento nele; mas também estaria sendo falaz, se eu manifestasse que desconfiava plenamente, justamente por entender que a culpa pelo ocorrido também era minha.

Na minha ânsia de retratar Edward como o namorado perfeito, e não querer acreditar que ele poderia fazer coisas que não fossem de encontro com minhas convicções do que é certo e errado na vida, fizerem com que creditasse nele um papel de “bom moço” que obviamente ele não era. Por plena falta de experiência em relacionamentos, eu tinha me deixado criar uma bolha ilusória de amor, como se eu estivesse vivendo um conto de fadas, iguais ao que minha mãe lia para mim antes de dormir. O fato era que; eu não era um a princesa e definitivamente, por mais que Edward tivesse a aparência e a fortuna de um, ele também não era um príncipe da armadura brilhante. Ele não era o herói, ele era o “bad guy”.

E constatar isso de forma fria, estava causando estranhos sentimentos em mim.

Eu não tinha duvidas de que o amava com todas as forças do meu ser. Eu não tinha dúvidas de que se um dia ele saísse de minha vida, eu jamais poderia amar alguém de forma tão intensa e verdadeira. Edward tinha me estragado para qualquer outro homem no mundo. 

Mas eu estava com medo. Estava sentindo uma pusilanimidade que nunca havia sentido nos poucos mais dois anos que estávamos jutos, quase três. Por ser uma aluna dedicada e primeira da classe, eu estava em um estado muito avançado do meu curso, em menos de dois meses eu me formaria e isso seria um ano antes do que era previsto, causando em mim uma insegurança que não era o habitual de minha personalidade em vez de me sentir eufórica pelo feito conquistado. Eu queria poder jogar a culpa no fato de que eu adorava o ambiente universitário, ou que eu não me sentia preparada para enfrentar o mercado de trabalho. Mas todas as desculpas soariam patéticas quando na verdade meu receio se dava simplesmente pelo fato de eu não conseguia confiar em Edward sozinho na universidade.

E eu me odiava por isso. E odiava que muitas de nossas constantes discussões estavam sendo por conta da minha recente mudança de personalidade. Algo dentro de mim, que eu acreditava ser meu coração, dizia-me constantemente que Edward jamais iria me trair, ou que ele jamais me enganaria com palavras novamente, e suas constantes demonstrações disso, me mostravam que era verdade. Depois do envio das malditas fotos, não teve um dia que Edward não me dizia onde estava e com quem estava, e mesmo que escutar a verdade me deixasse nervosa ou com ciúmes, como por exemplo; saber que ele estava se encontrando com alguma vagabunda bêbada em uma festa para resolver problemas “de envolvimento com o reitor”, ou quando ele passava a madrugada fora, resolvendo problemas com jogos e dinheiro, mesmo que sabendo essas coisas iriam me deixar triste ou com raiva ele me contava.

Mas a outra pequena voz dentro de mim, que posso tentar identificar como a razão, mesmo que eu tenha desconfiança de que ela seja o ciúmes exacerbado que floresceu na minha essência, essa voz alertava-me cada vez mais ao que acontecia ao nosso redor, mas especificamente ao meu redor.  Eu passei a enxergar coisas que antes não notava, ou simplesmente não queria notar; Os olhares raivosos que eu recebia constantemente de muitas mulheres e até alguns homens; os sorrisos que até então eu pensava que eram gentis em minha direção, se tornaram amargos, amarelos e sarcásticos. A impressão que eu tinha, e me incomodava de forma constante, era como se todos soubessem de um grande segredo, e a única que o desconhecia era eu, e quando apenas uma vez questionei Edward sobre isso, ele foi evasivo, dizendo que era apenas coisa da minha cabeça, que nada estava acontecendo, que as pessoas sempre nos olharam dessa forma, e que justamente por isso é que ele não queria que eu tomasse conhecimento do seu mundo, que eu era boa demais para enxergar o mal nas pessoas.

Com o passar do tempo, até para poder me encontrar com a antiga Bella e não me deixar se influenciar pelos gestos e atitudes de outras pessoas, eu me afastei daqueles que eu considerava não acrescentar nada na minha vida, ou seja; noventa por cento da universidade.  Eu não tinha mais qualquer tipo de relacionamento com as garotas da fraternidade, não conversava mais com Tanya, Lauren ou Victória. James se tornou ainda mais um desconhecido para mim, e Emmett com a vida que estava levando era mais fácil não me reconhecer. O pobre rapaz era uma sombra do cara que um dia eu havia conhecido, para grande tristeza de Rose, que mesmo estando em um relacionamento sério com Jake, ainda tinha sentimentos pelo, ainda, grande amigo de Edward. Talvez, e isso era um alerta constante de Rosalie, esse meu afastamento, ou minha tentativa malograda de recriar aquela bolha em que eu vivia, era o maior erro que eu estava cometendo comigo mesma, porque não só a “bolha” era ilusória, como ela sombreava o que acontecia ao meu redor, deixando-me segundo ela, ainda mais vulnerável.

Mas eu simplesmente não conseguia ter força de vontade de mudar isso, ou talvez o novo “medo” que eu sentia não me deixava agir com sabedoria.

Deixando de fora esses fatos que atrapalhavam um pouco nosso relacionamento, eu não poderia estar mais feliz. Esme e Carlisle tornaram-se constantes em nossas vidas, e desde que souberam que Edward havia proposto, estavam fazendo de tudo, para que me conhecerem ainda mais, criando até situações inusitarias; como por exemplo um acesso de ciúmes de Edward em relação ao pai, que segundo ele, consumia demais meu tempo nessas visitas.  Minha mãe, praticamente endeusava Edward, eu seriamente desconfiava que ela estava vivendo seus sonhos literários Harlequim  através do meu relacionamento; uma estória onde o Magnata grego se apaixonava pela estudante bolsista e pobre. Charlie  depois do choque inicial, estava feliz por poder respirar de aliviado por não ter que financiar mais alguma coisa de sua filha.

Enfim, tudo caminhava bem, desde que eu concordasse em enxergar pelas frestas.

- Sua sogra mandou-lhe um beijo e mandou dizer que está com saudades e que quando você visitá-la de novo, vai preparar seu prato favorito – provoquei vendo-o gemer, somente de lembrar de sua receita de batata cremosa gratinada.

- Humm.... vamos para lá esse final de semana mesmo – murmurou, puxando-me em cima do seu corpo, de modo que eu ficasse sentada em cima de sua ereção matinal, fazendo-me gemer.

Nós tínhamos nos amado á noite toda, e nunca erro o suficiente.

- Tem alguém com fome ... – gemeu Edward, apertando minha cintura, levantando-me suavemente, para que se encaixasse em mim – Você anda tão gulosa Bella.... – provocou entrando em mim em uma única estocada.

- Ohh.... Deus... Edward... – gemi, jogando a cabeça para trás. Eu sabia que estava mais sedente por ele do que o normal, eu tinha uma leve noção do motivo pelo qual meu apetite por seu corpo tinha aumentando, e por alimento havia diminuído.

Eu estava grávida. Os dois meses sem fluxo menstrual indicavam isso, e essa tarde eu faria o exame apenas para ter certeza e incrivelmente isso não me deixou apavorada, e sim, se possível, ainda mais apaixonada por ele.

Apesar de tudo, eu não tinha duvidas de Edward seria um pai maravilhoso.

- O que está acontecendo com você baby? Porra está tão molhada, tão apertada.. – ele gemia rebolando abaixo de mim, dando-me um tapa forte na bunda, fazendo com que eu gemesse ainda mais alto e aumentasse o ritmo das minhas investidas contra sua virilha – Você adora levar uma carimbada nesse bunda gostosa heim? E só levar umas palmadas que fica uma gata selvagem...

- Edward... por favor.... preciso de mais – gemi, buscando sua boca... – me dê mais... – repeti, quando ele girou nossos corpos em um movimento rápido e começou a estocar freneticamente, quase em desespero.

- Ahh... Porra!... o que está acontecendo... Bella....  eu sinto você por inteiro.. cada parte do seu corpo.. me apertando, me consumindo... diz baby! .. diz quem é o sue homem – ele pedia buscando meus olhos, nunca parando suas investidas- Fala!

- Você...Edward.. sempre você... sempre.. – eu respondi entre sussurros, de-repente com lágrimas nos olhos e tremendo violentamente diante da intensidade do que estava acontecendo – Eu te amo... sempre vou te amar...

- Minha mulher!... – ele sussurrou reduzindo a velocidade de suas investidas, acariciando minha face e corpo com as mãos, como se fosse um cego tentando decorar o corpo á sua frente – Eu te amo tanto... – ele sussurrou com a mão apoiada suavemente em cima do meu ventre, e o simples gesto de como se ele tivesse falando isso para quem sabe o fruto de nosso amor que eu estava carregando em meu ventre, foi o que bastou para que eu me debulhasse em lágrimas. – Shh... baby.. Bella o que foi? – pediu aflito, parando qualquer movimento, assustado com minha reação.

- Por favor .. não pare..Edward... não pare... me ame..por favor!.. – supliquei fungando. Eu sentia um aperto no coração e uma necessidade absurda de que ele apenas me amasse.

- O que foi... Bella... – ele gemeu... quando eu comecei a circular meu quadril, reiniciando assim suas investidas, agora mais suavemente.. – Vem .. goza comigo...- pediu acariciando meu clitóris, fazendo-me entregar ao prazer ainda mais quando o senti derramar dentro de mim – Deus!.... o que foi isso Bella? – perguntou, depois de um tempo, saindo de dentro de mim, e buscando meus olhos, deitado ao meu lado.

- Não sei.. eu só... só.. Eu te amo Edward – respondi, não querendo alertar que provavelmente ele estaria convivendo com minhas mudanças de humor, devido aos hormônios da gravidez. Se fosse realmente verdade, eu queria preparar uma grande surpresa.

- Hey.. Eu também amo você! – ele respondeu acariciando minha bochecha – mesmo que as vezes você seja uma pedra no meu sapato Swan – provocou, tirando um sorriso dos meus lábios.

- Não é você que tem que conviver com sua bunda gorda e arrogante Cullen! – devolvi mais aliviada.

- Não? – retrucou, fazendo-me revirar os olhos. Era óbvio que ele via sua bunda branca todos os dias no espelho – Você sabe.. eu deixo você se aproveitar da minha bunda gorda e arrogante sempre que quiser – piscou provocando e se levantando balançando ela em minha direção.

- Idiota! – resmunguei, mordendo a bochecha para não rir, enquanto ele caminhava para o banheiro.

- SEU IDIOTA DE MERDA BABY!  - gritou do banheiro, fazendo-me gargalhar no travesseiro.

Como eu amava esse homem.!

 . . . . . . . .  .

- Você tem certeza que não quer que eu peça para Rose ir com você? – pediu mais uma vez, enquanto eu jogava a mochila dentro do carro – Eu tenho minha última prova e preciso ir até a Porcellian conversar um assunto sério com Emmett, se não eu iria com você – disse com pesar.

- O que Emmett aprontou dessa vez? – perguntei confusa e um tanto irritada. Eu odiava quando Edward ia se encontrar com ele ou ficar próximo a qualquer pessoa daquela fraternidade de drogados.

- Ele se envolveu em uma briga ontem de madrugada. James telefonou e disse que a coisa foi bem feia, eu preciso fazer alguma coisa, eu acho... eu acho que Emmett realmente precisa de ajuda profissional. – lamentou.

- Você acha? – respondi com sarcasmo – Emmett precisa de ajuda desde o dia que começou.

- Hey! – chamou segurando meu queixo – Não precisa ficar irritada, eu irei conversar com ele e virei embora. Eu o chamaria até o nosso apartamento se isso não te deixasse aborrecida – comentou fazendo menção ao fato de que eu tinha pedido que nenhum deles frequentasse o nosso canto. Eu não queria perder o último resquício de nossa bolha.
- Por favor.. não se envolva mais do que o necessário Edward.. eu.. eu não confio neles. – pedi, sentindo novamente o medo do desconhecido.

- Eu não vou abandoná-lo Bella, ele é meu amigo – disse irritado.

- Eu não estou pedindo isso – retruquei – Eu só não quero que você fique na presença de James e aquelas vadias mais do que o necessário! – respondi me alterando.

- Que porra de ciúmes é esse Isabella?

- Faça o que acha que tem eu fazer Edward! – disse irritada, sem responder sua pergunta. Eu estava ansiosa demais, e não iria deixar qualquer coisa mudar isso, mais tarde com os exames em mãos eu teria certeza de que nossas vidas iriam mudar, e que Edward teria alguém mais importante para cuidar do que seu amigo mimado de rico que se drogava por ser um idiota. – Mas tarde estou de volta! – avisei, beijando seus lábios, vendo-o me encarar com os olhos cerrados.

- Mas tarde nós vamos conversar okay? – pediu mais calmo, beijando meus lábios – Não demore no supermercado e não esqueça meus potes de sorvete – brincou sorrindo tímido.

- Pode deixar se chocólatra – provoquei mais uma vez entrando no carro, e indo em direção ao médico. Edward não iria se importar de não ter o seu gelado de chocolate belga quando soubesse da noticia.


. . . . . . .

- Você está grávida dona Isabella, meus parabéns  - anunciava a médica, entregando-me os resultados do exame de sangue, fazendo com que automaticamente uma cascata de lágrimas desliza-se por meus olhos, nublando minha visão, salgasse meu sorriso e banhasse minhas bochechas.

Grávida! Não era mais um sonho, ou especulação. Eu estava grávida. Dentro de mim estava gerado o fruto do intenso amor entre mim e Edward, e eu não poderia estar mais feliz.

- Obrigado.. – respondi, explodindo de felicidade – Eu.. eu preciso ir... – sussurrei, pegando minha bolsa e os papeis. Eu não podia mais esperar para contar a novidade.

- Você não quer conversar sobre seu acompanhamento e pré-natal? – perguntou a doutora confusa com minha reação.

- Sim.. claro que sim.. Mas eu preciso contar para Edward... eu.. eu volto com ele – respondi ainda sorrindo – Eu volto! – repeti, saindo correndo pela porta.

“Voltando para a casa, preciso tanto de você.. onde está?” – digitei uma mensagem para Edward assim que entrei no carro.

“Estou no apartamento, venha direto para cá amor...” – foi sua resposta alguns minutos depois, fazendo-me franzir o cenho, com suas palavras. Desde quando Edward chamava nosso ninho de “apartamento”? pensei perdida por instantes, mas feliz e extasiada demais, para analisar o que aquilo poderia significar.

Com a felicidade consumindo todos meus pensamentos, segui em rumo ao supermercado, lembrando que quando Edward ficava muito nervoso ou irritado, o chocolate era uma boa maneira de acalmar seus nervos, e diante da notícia que ele estava prestes á receber, não faria mal algum me precaver de alguma maneira. – Seu papai ama um sorvete de chocolate bebê, acho que hoje é melhor comprarmos três potes – comentei feliz, acariciando meu ventre, enquanto estacionava – Humm... acho que vou aproveitar e comprar algumas coisas para a mim também.. – comentei sentindo os primeiros indícios de desejos - Você gosta de batata chips bebê?.. Mamãe está até com água na boca! – murmurei, engolindo a saliva de vontade de sentir o sal na boca. Ao que parecia eu teria uma gestação bem restrita a porcarias – Depois a médica cuida disso! – dei de ombros, pegando minha bolsa – Vamos comprar algumas guloseimas bebê! – sorri novamente com minha mão no ventre.

. . . . . . . . .

– Edward você está aqui? – perguntei entrando em nosso apartamento, colocando as chaves em cima do balcão, deixando á porta aberta para que o porteiro entrasse com as compras – Edward? – chamei mais uma vez caminhando pelo apartamento já mal iluminado pela tarde que se encerrava, já que eu tinha demorado mais do que o habitual no supermercado, buscando ingredientes para fazer um jantar especial para nós dois e comprando um par de sapatinhos para fazer uma supresa.
- Mas o que é isso? – perguntei para mim mesma quando notei várias roupas e garrafas de bebidas jogadas pelo corredor.  Se Edward tivesse trazido Emmett para casa estragando nossa noite, eu iria enfurecer.

– Amor? Cadê você? – perguntei mais uma vez entrando pelo corredor do nosso quarto, jogando a minha bolsa na mesinha, quando gemidos e sussurros começaram a se tornar audíveis  parando-me de forma abrupta em frente á nossa porta.

– Isso Ed.. mete.. Ahhh mete fundo .. Me fode gostoso... – gemia uma voz feminina.

– Isso .. Rebola no meu pau... sua gostosa... - respondia alto, a voz de Edward.

– Ahhhh Edward...diz... diz quem te dá dando prazer...


– Foda-se!.. Tanya... você vadia.. Só você faz eu me sentir assim... Ahhh Caralho que gostosa...


Como se um forte golpe fosse dado, andei para trás, apoiando-me na parede atrás de mim, segurando com ambas as mãos os soluços que rasgavam por minha garganta e ameaçavam escapar por entre meus lábios.
 Meu corpo todo tremia. As lágrimas me cegavam.

Meu Edward. O meu amor. O meu Amigo. O Pai da criança em meu ventre. Estava me
traindo com Tanya Denalli, a pessoa que um dia considerei minha amiga, e a qual  ele
disse que nunca havia tido qualquer tipo de relacionamento.

Mentiroso. Canalha.

O desespero e o ódio travavam uma luta em meu coração. Eu queria entrar naquele quarto e mostrar para Edward que a farsa tinha terminado. Eu queria entrar naquele quarto e gritar na cara de Edward que ele era um monstro cretino e sem coração, que havia brincado da forma mais vil com os meus sentimentos.
Mas eu não faria isso. Porque essa era a atitude que uma pessoa como Tanya estaria esperando para poder me humilhar.
E eu não daria esse prazer a ambos. Eles não veriam minha queda.
Buscando forças de onde não tinha, olhei para minha mão....  a aliança de noivado, o símbolo do pedido de casamento que havia sido colocado ali alguns meses... reluzia. O símbolo magnânime de uma mentira cruel; uma piada suja criada por pessoas que amavam o poder, sem se importar com sentimentos alheios. O símbolo que brilhava contra a luz fraca da rua e gritava em minha face. “ Sua Idiota!” “Sua burra”!

“Pessoas como ele, não amam pessoas como você”

“Você não pertence ao seu mundo”

Eram as vozes das pessoas que durante meses me insultaram pelos caminhos de Harvard, ressurgindo em minha mente. Tantas acusações que eu havia omitido de Edward, e que no fundo eram a mais pura verdade.

Com as mãos tremendo, arranquei o símbolo da mentira, do meu dedo e coloquei em cima da mesinha no lugar de minha bolsa, saindo em trôpegos passos em direção a saída do que um dia eu chamei de “nosso ninho de amor”, mas que no fundo, era um antro de mentiras... um maldito castelo de areia. E com apenas um único pensamento em mente;
Uma nova Isabella surgia, uma mulher que carrega dentro do seu corpo a única razão que teria para amar e essa ensinaria a Edward Cullen e Tanya Denalli o significado da palavra ..... Vingança!
Na vingança e no amor a mulher é mais bárbara do que o homem.

Friedrich Nietzsche


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