quinta-feira, 13 de dezembro de 2012

CNY - Capítulo 031/02




Capítulo 031/02-  NO TOPO DO  MUNDO.

Cullen Mobil Corporation – Empire State Building - Nova York



Três anos e sete meses depois...

Edward – POV


Apoiado na janela do edifício mais importante de Nova York eu observava as pessoas abaixo de mim. Pessoas que corriam sem direção, ou em alguma direção; Pessoas sozinhas, pessoas acompanhadas; pessoas comuns. Homens e mulheres que viviam seu mundinho medíocre, com os rostos felizes porque no final do dia teriam simplesmente cumprido com suas obrigações, realizado mais um sonho ou simplesmente com anseio de mais algum.  Meros cidadãos comuns que não tinham nas costas a responsabilidade de um império, e que viviam dos frutos do meu trabalho, da minha vida.

Eu tinha me tornado o dono do mundo.  Eu era o soberano de suas vidas pacatas e eles nem se davam conta disso.

O homem mais rico do mundo. O empresário mais importante da humanidade, o homem mais influente do planeta. Eu estava onde homens matariam por estar;  ocupava o lugar onde governantes venderiam a alma ao diabo para permanecer. O empresário bem sucedido, o filho que Carlisle havia tanto almejado, o homem que ninguém queria ter como inimigo.

A imagem e perfeição de um homem frio e sem coração, que sabia sobreviver no mundo da corrupção e poder. Um homem que tinha reivindicado sua posse há exatamente três anos atrás. Um homem amargurado, atormentado, alimentado pela cólera do passado.

Um homem sem respostas.

- Entre! – ordenei, assim que uma leve batida soou em minha porta.

- Jenks está na recepção Edward – foi á voz de Tanya, avisando-me sobre meu visitante agora mensal, exatamente como há pouco mais de três anos.

- Mande-o entrar – respondi secamente, sem mesmo girar meu corpo.
- Faço o cancelamento de sua agenda para o dia? – perguntou receosa.

- Você sabe o que sempre o que acontece com as visitas de Jenks, Tanya... Ainda pergunta? – respondi girando meu corpo e encarando pela primeira vez sua face retraída, parada á porta. Eu estava ainda mais intransigente com as pessoas. Conviver com elas me causava asco, e quando eram desprovidas de inteligência o meu descontentamento simplesmente se amplificava. Pequenas coisas bastavam para me irritar, me deixar furioso e ter que lhe dar com incompetentes era o caminho mais fácil de conseguir minha gana.

- Edward... você deve simplesmente esquecer... já se passaram...

- Cale –se! Eu não perguntei sua opinião! – cortei-a de imediato – Você não é paga para achar nada sobre o que faço, ou deixo de fazer. Limite-se a cuidar do seu trabalho e não fique no meu caminho ou irei me arrepender novamente de ter lhe estendido á mão. Não é porque cursamos a mesma faculdade que temos algum laço de amizade. Você somente está aqui porque sua família implorou para que isso ocorresse, lembre-se do seu lugar – apontei friamente, notando seus olhos lacrimejarem.

- Você praticamente nos deixou na miséria! – ela retrucou, empinando um pouco seu nariz.

- Não tenho culpa se seu pai é um péssimo empresário. Há muito tempo os Denalli´s viviam de aparência, sua família estava quebrada e eu comprei a empresa – dei de ombros – sinta-se agradecida, se não fosse por mim, seriam outros e eles não seriam generosos como eu fui – lembrei-a insinuando que mesmo após concretizar os negócios eu ainda havia permitido que sua família vivesse em sua antiga mansão, que hoje era de minha propriedade – Eu não aceito ingratidão Tanya, deveria saber disso.

- Você poderia ter ajudado minha família sem tomar tudo de nós – argumentou mais uma vez.

- E isso faria de mim uma boa pessoa? Isso me traria onde estou? – sorri com escárnio – talvez eu realmente devesse contratar alguém que me sirva sem ficar se lamentando pelos cantos como uma ingrata.

- Eu ..eu não estou sendo ingrata.. eu não posso perder esse emprego – respondeu nervosa.

- Faça o seu trabalho! E mande Jenks entrar – cortei encerrando o assunto – Procure Emmett e mande-o ficar a minha disposição – ordenei, sentando em minha cadeira.

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Nome: Isabella Swan
Desaparecida em:  Massachussets em Setembro de 2008
Idade atual: Vinte e quatro anos.
Aspectos físicos: Branca, Cabelos castanhos avermelhados, olhos verdes, pesando em torno de cinquenta e quatro quilos com um metrô e sessenta e cinco de altura.

Descrição resumida de seu arrebatamento: Foi vista pela última vez em meados de setembro, ás onze e trinta e cinco da manhã em frente ao residencial La Convive, acompanhada de seu noivo Edward Cullen, com quem residia maritalmente.

Outras informações pertinentes:

Veículo: Encontrado
Pertences: Deixados na residência do casal.
Documentos pessoais: Desaparecidos

Testemunhas: Não há.

Outros investigados:

Famíliares: Charlie Swan e Renee Swan.
Amigos próximos: Rosalie Hale.

Considerações finais sobre o relatório mensal: Não há considerações a serem feitas. 

Conclusão final: Paradeiro desconhecido.

J.Jenks
Perito em Investigações Criminosas e Pessoais.



- Você ainda tem coragem de mostrar essa porra Jenks! – rosnei jogando a posta em cima da mesa com força, espalhando as folhas soltas pelo chão – Você deveria trocar a porra do seu cargo para alguma merda incompetente, porque definitivamente você não é mais perito em merda nenhuma! – apontei o dedo em cima do local de sua assinatura.

- Edward... eu estou fazendo de tudo.. eu...

- FODA-SE! TRÊS ANOS PORRA! HÁ POUCO MAIS DE TRÊS ANOS EU LEIO SEMPRE A MESMA FRASE NESSA MERDA! “PARADEIRO DESCONHECIDO”  VOCÊ NÃO ME VEM COM NENHUMA INFORMAÇÃO NOVA! SETE MESES ATRÁS VOCÊ ME DISSE QUE HAVIA UMA SUSPEITA DE QUE ELA ESTAVA EM SÃO FRANCISCO!  EU VIREI A MERDA DAQUELA CIDADE, E NEM SEQUER TIVE UM VISLUMBRE DELA – eu gritava em pé, enfrentando sua figura sentada na cadeira em minha frente.

- Você precisa se acalmar....

- NÃO ME PESSA PARA MANTER A CALMA PORRA! - gritei mais uma vez, espalhando agora todas as coisas de minha mesa ao chão, como sempre acontecia em suas visitas. Não era desconhecido por ninguém na empresa o meu humor sombrio sempre na mesma data, portanto meus gritos que deviam ecoar pelos corredores não deveria estar  causando espanto á ninguém.

- Eu estou fazendo de tudo, tenho cinco homens trabalhando em conjunto comigo nesse caso, toda vez que obtemos alguma pista de seu paradeiro, ele simplesmente se desvanece e temos que começar tudo de novo.  – explicou.

- Eu quero mais homens trabalhando nisso Jenks, coloque mais dez, quinze, mil, eu não me importo. Coloque toda essa maldita cidade atrás dela, Isabella não está morta, é impossível que alguém possa se esconder por tanto tempo, eu quero qualquer maldito homem, mulher, criança com uma foto dela sem sua mão. Faça isso acontecer Jenks.... ou não respondo por mim – ameacei, dirigindo-me a janela novamente. Era como se eu atento olho nas pessoas que circulavam, eu poderia encontrar Isabella entre elas.

- Eu vou fazer isso Cullen – respondeu, sempre mantendo sua postura fria, e não se abalando com meus ataques de fúria. Jenks era uma das poucas pessoas que não se amedrontava diante de mim, ao seu lado somente Carlisle e Esme.

- O que me diz sobre Renee e Charlie.. alguma novidade? Alguma coisa suspeita? – perguntei ainda encarando as ruas da cidade aos meus pés. Desde o desaparecimento de Isabella, eu acompanhava a vida dos dois estritamente, era somente através deles que eu tinha certeza de que ela não estava morta. A princípio eles assim como eu ficaram desesperados com seu sumiço, e suas buscas á parte de certa forma me confortavam, a esperança de encontrar sua filha com vida eram as minhas também. No inicio nossas batalhas formaram um frente unida, mas com o tempo, eles estavam se tornando confortáveis demais com a situação, despertando em mim um interesse dubio, fazendo-me indagar se o que eu via, era realmente o que enxergava.

- Charlie está ainda mais envolvido com negócios ilegais. Eu não sei quanto tempo ainda ele poderá manter de Renne que está falido. Sua hipoteca está há dois anos atrasada e não será muito tempo até que sua esposa descubra sobre isso ao receber o comunicado de despejo do banco. Os bandidos que fornecem as peças de veículos roubados já estão buscando novo receptador já que ele não anda efetuando os pagamentos sobre o material. Não dou alguns dias para que eles venham atrás dele – narrava constante.

- E o salão de Renne? – perguntei com minha mente trabalhando freneticamente.

- Em dividas.. – suspirou – Eles estão quebrados Cullen, literalmente sem condições financeiras.

- Eu quero o nome do facínora que trabalha com Charlie, quero de descubra o montante da divida e passe para Emmett as informações – avisei sério, girando-me lentamente buscando seus olhos – Preciso saber sobre todas as dividas que possuem.

- O que vai fazer com essas informações? – perguntou curioso.

- Quitá-las – respondi simplesmente, sentando em minha mesa e buscando meu telefone.

- Isso fará com que você tenha Charlie e Renee sobre seu domínio – comentou.

- Quero nomes, datas, fotos, provas... quero tudo Jenks – continuei sem responder sua pergunta diretamente – E não quero falhas! – avisei, arqueando a sobrancelha.

- Tudo vai estar em suas mãos o mais breve possível.

- Amanhã.. quero tudo amanhã – alertei – E sobre aquele outro assunto.. o que descobriu? – perguntei seriamente.

- Antes de responder, preciso perguntar algo – avisou tenso.

- Pare de enrolação ..  seja direto!

- O quanto você confia nessa sua secretária e o namorado dela? Eu sei que eles são seus amigos desde a época da faculdade, e que eles estavam ao seu lado quando sua noiva desapareceu mais...

- Jenks           ! – rosnei, aflito com sua embromação – Eles não são meus amigos, não tenho amigos – alertei em um recado claro, inclusive para o mesmo.

- Bem.. sim... olha! Vou direto ao ponto aqui Cullen – continuou fazendo-me revirar os olhos na questão obvia – Você sabe que é praticamente impossível entrar no sistema de segurança de sua empresa, portanto eu tive que plantar algumas escutas, e outros recursos. Tenho duas micro câmeras escondidas na sua sobre sala e mais duas no escritório de James.  Tenho três transmissores GSM implantados em seu terminal, assim como driver de gravação digital, e pelo conteúdo que já em mão posso adiantar que os relatórios enviados por sua auditoria externa estão certos. Os dois de alguma forma estão envolvidos no desvio de recursos, o que não sabemos ainda é de quem se trata a terceira pessoa envolvida.

- Existe uma terceira pessoa.. – murmurei sentindo meu sangue ferver. Depois da última reunião de diretoria eu sabia que alguma coisa estava errada, uma vez que bati meus olhos nos relatórios financeiros eu sabia que eles estavam adulterados.   Eu não era o tipo de pessoas que fazia estardalhaços ou cenas, e muito menos buscar respostas entre aqueles que muito provavelmente tentavam me ludibriar. Não era á toa que eu era temido no meu mundo, eu possuía inteligência o suficiente para manter ao meu lado os inimigos, do que dar cabo deles assim que eles se apresentavam, e era somente por isso que Tanya e James ainda respiravam sobre o mesmo teto que eu, e descobrir que ainda havia uma terceira pessoa compartilhando do mesmo benefício deixava-me furioso – De quem se trata?

- Não sabemos ainda – respondeu, fazendo-me bufar – Essa pessoa não aparece nas imagens, ou tão pouco há trocas de mensagens por e-mail ou por telefone.

- E como sabe então que ela existe! – esbravejei.

- Porque nem James nem Tanya tem acesso a algumas áreas de sua empresa. O que eles fazem simplesmente desviar os recursos maquiando os relatórios de auditoria. Eles são remunerados por isso. Eu ainda não sei como a mecânica funciona, o fato é que sua assistente tem informações importantes que ajudam seu amante e seu comparsa a executarem a fraude, justamente em períodos que tecnicamente você está desatento á isso – explicou tentando chegar a uma teoria.

- Eu nunca estou desatento aos meus negócios – retruquei.

- Não? – duvidou cruzando os braços á frente do peito, fazendo-me entender perfeitamente do que falava. Isabella era a única distração que me permitia ter, e a que me consumia quando eu tentava averiguar as coisas por mim mesmo, estendendo minhas viagens pelo mundo para procurar o seu.

- Se fizesse seu trabalho direito eu poderia me preocupar com outras coisas – argumentei.

- Tentar contratar outros detetives pelo mundo não vai ajudar em nada Cullen – bufou – Eu duvido que um cara que trabalha na Normandia ou na Tchecoslováquia vá saber como procurar uma americana que desapareceu sem ao menos possuir um passaporte. Eu sou o melhor do ramo e você sabe disso.

- Se eu não soubesse você não trabalharia para Carlisle há anos e muito menos para mim – concordei – mas isso não me impede de pensar que talvez você esteja perdendo o toque. Talvez devesse repensar se é tão bom assim – provoquei, analisando sua face.

- Existem situações que fogem de nosso controle – murmurou – Que estão acima do nosso querer – completou encarando-me seriamente, instigando-me a encarar cautelosamente sua expressão.

- Ache-a Jenks! O meu querer não lhe interessa.. encontre Isabella- avisei.

- Estou fazendo o possível – respondeu levantando-se.

- Eu não quero possível, eu quero o impossível. Não me faça esperar mais – conclui acenando a porta, para que saísse sem mais uma palavra, buscando novamente meu telefone.

- Emmett, Jenks vai passar algumas informações sobre Charlie Swan, eu quero que você entre em contato com o banco e pague todas as suas dividas, assim como o de Renee.... Não Emmett.. não estou pedindo sua opinião.. faça o que estou mandando e me avise quando estiver tudo pronto – terminei desligando em sua cara, sentindo uma dor insuportável na cabeça.

- Posso entrar? – era a voz de minha mãe, colocando sua cabeça entre o vão da porta.

- Já entrou – murmurei fechando os olhos e massageando minhas têmporas.

- Não seja mal criado! Não pense que só porque está sentando aí que pode me tratar como qualquer um de seus subalternos, eu ainda sou sua mãe! – avisou com a altivez que somente um Cullen poderia ter.

- A que devo a honra de sua ilustre visita – perguntei ironicamente, girando levemente a cadeira.

- Eu estava em um almoço beneficente e resolvi passar para dizer um olá ao meu filho – deu de ombros – me processe por isso – completou sentando-se á minha frente – Foi Jenks que vi sair daqui á pouco?

Almoço minha bunda.

- Seus compromissos e de Carlisle sempre acontecem no mesmo período todos os meses? – questionei evitando sua pergunta. Todos os meses, sempre que Jenks iria embora, meu escritório era preenchido com sua inesperada visita ou de Carlisle, ambos loucos atrás de informações de Isabella -  Era Jenks.. e não ..ela ainda não tem nenhuma novidade – respondi diretamente, cortando o assunto.

- Ohhh que pena! – lamentou tristemente. O desaparecimento de Isabella havia deixado grandes marcas nela e em meu pai, que a principio, me acusavam de ter causado o mesmo, até que perceberam em mim toda minha angustia e sofrimento pelo acontecido, ficando a todo momento ao meu lado, antes de tornar-me tão frio e calculista que não podiam mais conviver com minha presença.

- O que quer Esme? – perguntei diretamente, fazendo-a me encarar com olhos cerrados.

- Hoje á noite temos o jantar anual para arrecadação de fundos ao orfanato McCkay..

- Não conte com minha presença – cortei, tirando o telefone do gancho – Tanya envie alguém para arrumar minha sala – ordenei, observando os papeis espalhados pelo chão, e desligando logo em seguida.

- Sua presença é primordial Edward, o prefeito faz questão disso. Ele começa ás nove horas – argumentou levantando-se e pegando sua bolsa – Ohhh Tanya querida! – cumprimentou assim que abriu a porta e notou a loira se aproximando com uma faxineira – Edward tem um jantar está noite, e antes que ele convide uma de suas acompanhantes misteriosas para acompanhá-lo eu a convido! – avisou, fazendo-me retesar.

-Tanya não irá a esse jantar comigo – cortei de imediato, deixando ambas com o olhar perplexo – Eu já tenho companhia para essa noite – menti.

Eu tinha um arranjo e não gostaria que ninguém soubesse sobre ele.

- Bem.. que seja – suspirou descontente – eu e seu pai o esperamos essa noite – avisou saindo, deixando Tanya me encarando com o olhar raivoso.

Eu não era um bastardo cego, para não notar suas investidas contra mim durante todos os anos, desde que Isabella havia partido. Mas seria maldito se eu me envolvesse com ela, principalmente com as suspeitas que atormentavam minha mente; as mesmas indagações que ainda me faziam suportar sua presença ao meu lado.

Isabella havia desaparecido em circunstâncias desconhecidas. Estávamos vivendo em perfeita harmonia, iríamos nos casar, tivemos nossos problemas, mas nada que poderia justificar seu desaparecimento.

Um bilhete, um maldito bilhete juntamente com seu anel de noivado era o que ela havia deixado, lembrando-me de que o que eu havia vivido tinha sido real, e não apenas um desejo da minha mente desesperada ou meu coração desejoso.

Bella não era fruto da minha imaginação, eu só precisava me concentrar no mistério que cercava seu sumiço.

 “Edward.. não posso mais. Não pertenço ao seu mundo Não me procure. Isabella.” -  era o conteúdo do bilhete que eu pegava em minha gaveta junto com seu anel de noivado.


- Onde você está Bella? – murmurei comigo mesmo, jogando ambos os objetos de volta na gaveta, fechando-a com força e caminhando á janela mais uma vez – Eu sinto que você não fez isso... me dê um sinal... – eu pedia mais uma vez de olhos fechados.

- Edward?... – era a voz de Tanya, tirando-me do meu rogo diário.

- O que você quer? – rosnei, virando em direção á porta.

- Estou indo comer alguma coisa, você precisa assinar esses documentos ainda hoje – informou jogando a papelada em cima da mesa.

- Você anexou os relatórios que pedi? – perguntei testando-a. Os relatórios verdadeiros já estavam comigo, e se os que ela me entregasse estivessem adulterados, era mais uma prova consistente de que estava envolvida na fraude.

- Eu já estou terminando, só irei comer um lanche rápido e volto – avisou nervosa, saindo logo em seguida, fazendo com que eu estudasse todos os seus movimentos da minha porta.

- Estarei aguardando – respondi sombriamente, notando sua partida rápida para o elevador – Tanya... Tanya.. o que anda me escondendo – murmurei comigo mesmo, sentando-me em sua mesa em busca de algum sinal, qualquer tipo de informação. “Você tem duzentas e cinco novas mensagens” – anunciou a voz automática do intranet, no momento em que fuçava em suas gavetas – Mas que merda! – rosnei irritado olhando o computador, no mesmo instante que o telefone de seu ramal tocava.

- Cullen! – esbravejei assim que o atendia.

- Ohh.. Sr. Cullen me desculpe, achei que era o ramal de Tanya.

- Quem está falando?

- É Sam engenheiro da área de informática senhor – respondeu a voz séria.

- O que houve? Tanya não está – avisei.

- Bem..é que estamos com problema de “error 407” no site, e eles estão vindo do terminal dela. O link das mensagens de “Fale com o Presidente” está lotado, eu preciso saber se ela vai esvaziar o cachê ou eu posso eliminar diretamente daqui como das outras vezes.

O que a vadia fazia o dia inteiro que não verificava as mensagens diretas do site?

- Não delete nenhuma mensagem, eu vou liberar o cachê.. E Sam – chamei – Não quero que converse com Tanya sobre esse assunto, e sim diretamente comigo – alertei.

- Sim senhor Sr.Cullen – respondeu, fazendo com que eu encerrasse a chamada.

- Quantas mais você anda aprontando ... –murmurei digitando minha senha e acessando as mensagens na página do site, passando brevemente meus olhos entre elas, quando uma em especial, fez com que todo o ar fluísse dos meus pulmões.

“ Oiiiii... meio nome é Maggie Cuien, eu quelo falar com meu papai... “

- OHHH DEUS! Não pode ser!!! – murmurei com os olhos vidrados na tela do computador...- Não é possível... – repeti, pegando rapidamente o telefone com as mãos tremendo – Sam..é o Cullen... eu preciso que você rastreie um endereço do IP.

“Não basta saber, é preciso também aplicar; não basta querer, é preciso também fazer.”


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