Capítulo 032/02- A VOLTA POR CIMA.
Bella – POV
Mãos pequeninas acariciavam minha face, uma doce
e melodiosa risadinha chamava por meu nome, dedinhos gordinhos se enrolavam nos
fios do meu cabelo, a razão da minha existência clamava por minha atenção.
- Mamãezinha eu sei que você tá fingindo – sussurrou em minha orelha
- E como você sabe? – provoquei ainda de olhos
fechados.
- Polque...polque...
seus olhos tá mexendo assim... –
tentava explicar. Eu só estava aguardando ela notasse que eu tinha falado com
ela para que as gargalhadas indignadas começassem – AHHHHHH MAMÃE...VOCÊ FALOU
COMIGO!! – ela gritava pulando na cama – você nem sabe disflaçar - provocou
fazendo com que eu abrisse os olhos já sorrindo, com a imagem maravilhosa de
Maggie á minha frente.
- A palavra é disfarçar bebê! – corrigi, fazendo
cócegas em sua barriga.
- O que eu disse disfalçar – repetiu, fazendo-me revirar os olhos – vamos tomar
café? Eu ajudei a Malia a fazer
tudinhooooooooo – ela explicou agitando os bracinhos.
- Hummm será que vai estar bom? – estimulei para
ver sua reação.
- Tudo que eu faço é gostoso mamãezinha.. eu
sei! – respondeu inocentemente brincando com ursinho de sua pantufa, fazendo-me
prender a respiração, como sempre acontecia quando ela agia exatamente como seu
pai. Maggie era uma cópia fisicamente perfeita de mim e Edward, mas suas
atitudes, seu jeito, seu temperamento eram idênticos ao do seu pai, alimentando
em mim, sentimentos contraditórios que há muito eu tentava esquecer.
- Eu tenho certeza que está uma delícia –
elogiei acariciando o seu cabelo cacheado.
- Sabe que dia...é dia depois de tudo isso de
dias? – perguntou mostrando os dedos gordinhos.
- Não o que é? – disfarcei, fingindo-me esquecer
do seu aniversário.
- Vou ficar mocinha e não vou ser mais bebê..
vou fazer tlês anos – explicou mostrando o dedo na contagem exata.
- Como você é velha bebê! – provoquei, notando
sua bochecha corar como a minha – daqui á pouco vai estar se casando - brinquei.
- Não vou não! Porque toda noiva precisa do
papai pra levar na igreja... eu preciso achar o meu primeiro... você vai me
ajudar? – perguntou encarando-me com seus lindos olhos esverdeados, deixando-me
sem fala.
Poucas pessoas sabiam de minha estória com
Edward, da minha partida de Harvard naquele fatídico dia, somente quatro
pessoas sabiam quem era o pai de minha filha; Maria, Rosalie, Jacob e Jenks,
que de um desconhecido salvador se tornou um grande e importante amigo.
A caminhada não foi fácil, se esconder de Edward
e todo seu poder foi uma tarefa árdua e escarpada; e se não fosse por ele e
todo seu conhecimento no ramo, já que ele era um investigador, eu acho que
jamais teria conseguido; Foram os contatos de Jenks que me proporcionaram uma
nova identidade, foi através de sua ajuda e com o dinheiro de Rosalie que
Isabella Dwyer conseguiu terminar sua licenciatura em direito pela Universidade
de Oxford em Londres e se tornar uma grande advogada. Foi através de seus
esforços que eu consegui usar o sobrenome de solteira de minha mãe sem que
levantasse suspeitas.
Eu
devia muito á eles.
A
Jenks pela benevolência em ajudar uma pessoa desconhecida, a Rose por alterar
toda a rotina de sua vida mentindo, enganando e enfrentando a ira hipócrita de
Edward e a Jacob por estar comigo nessa caminhada, deixando de lado tudo o que
acreditava, “ Estou de saco cheio de viver no meio de calhordas sem noção”
foram suas únicas palavras ao me
encontrar na estação de trem para Londres, munido apenas de uma mochila nas
costas e um sorriso no rosto, surpreendendo á todos e me deixando em pânico por medo de Edward saber
sobre meu paradeiro, fato que nunca aconteceu.
Três anos de reclusão custaram muito; eu não
tinha qualquer contato com meus pais, amigos, ou qualquer pessoa que podia ser
rastreada por Edward ou o que levasse até a mim. Por muitas vezes eu achava que
estava sendo “fácil” de mais me esconder, e essas duvidas alimentavam
incertezas das quais eu não tinha resposta ou não as queria, mas era impossível
não pensar que elas alimentavam a minha angustia de ter sido traída. Havia
momentos que eu simplesmente queria desistir de tudo, procurar meus pais, voltar
para o carinho de seus braços e esse desejo se expandia á medida que meu ventre
se dilatava com a presença de minha filha, mas no mesmo momento que a ideia
surgia, ela se esvanecia no momento que Jenks apontava o perigo disso e que a
exposição poderia fazer com que Edward desejasse tomar minha filha. Eu não era idiota, Maggie era uma Cullen e
como tal, carregava em seu sobrenome o sinônimo de poder, minha filha não era
somente vitima de seu pai, bem como dos inimigos dele e eu não tinha
alternativa a não ser manter-me reclusa, até o momento em que estivesse forte e
preparada para enfrentar Edward e sua família de igual para igual.
A maternidade havia me mudado.
Eu nunca havia sido uma pessoa complacente, eu
sabia que era direta, sincera, e a única vez tinha sido infiel aos meus
princípios a vida havia me cobrado muito caro e tudo isso mudou com a gravidez
e o nascimento de Maggie. Nos meses
antes de me formar eu mergulhei nos estudos, cada lagrima que escorria por
minha face de raiva e saudades de Edward, eram substituídas por páginas de
livros. Cada lembrança, cada palavra mentirosa proferida de seus lábios, era o
combustível que me impingia a lutar, o desejo de se tornar mais forte que
Edward, mais importante que Edward e o mais importante, mais poderosa que
Edward é o que me alimentava. Eu sabia que um dia eu teria que voltar; que não
poderia me esconder para sempre e que verdades precisavam ser ditas, mas para
isso eu tinha que me preparar. E quanto
estava de volta á Nova York eu sabia que
um dia eu estaria frente á frente com Edward Cullen e nesse dia ele temeria
minha presença e nada me movia desse desejo.
Eu poderia e estava com desejo de vingança, mas
nenhum sentimento enegrecia meu discernimento do que era certo, ou errado...
Não mais! E por isso, apesar de
protestos de Jenks e Jacob, Maggie
sempre soube quem era seu pai, mesmo porque carregava em sua certidão de
nascimento o sobrenome Cullen. Eu podia não ter um relacionamento com seu ele
ou com seus avós, mas o sangue Cullen corria em suas veias e como defensora da
verdade e nunca poderia mentir justamente á ela, já havia muitas explicações
para dar no futuro e decidi que não iria carregar essa culpa. O fato era que
Maggie tinha um pai e quando fosse mais velha decidira ou não se queria
conviver com ele.
Seria sua escolha.
- Você lembra quando a mamãe disse que quando
você estivesse grande eu ajudaria você a procurar seu pai? – perguntei
acariciando sua bochecha.
- Quando eu tiver
glande assim? – perguntou esticando
os braços acima de sua cabeça, indicando altura, fazendo-me sorrir.
- Quando estiver grande assim – confirmei,
fazendo cocegas em seu braço – Mamãe precisa ir ao escritório mais tarde, você
que ir comigo? – perguntei levantando-me da cama, notando um bico se formar em
sua boca. Eu sabia que tinha prometido um dia de salão de beleza com ela, mas
desde que eu havia me tornado uma importante promotora publica minha vida
andava um pouco corrida, casos importantes chegavam em minhas mãos e isso
reduzia drasticamente meu tempo com Maggie, deixando-me completamente
frustrada.
- Você plometeu..
– resmungou fazendo bico e cruzando os braços em frente ao peito.
- Eu sei meu amorzinho, mas tio Stefan e a tia
Rose precisam da mamãe hoje no escritório – expliquei agachando á sua frente no
chão.
- Eu não gosto do tio Stefan – resmungou
- Porque bebê?
- Ele tem balba
e me pinica, e ele é feio! – murmurou irritada igualzinha a Edward quando
não gostava de algo, fazendo-me sufocar o riso com seu comentário. Stefan era
dono do escritório de advocacia onde eu trabalhava desde que me formei e era
frustrante observar suas tentativas falhas de conseguir a atenção de Maggie. De doces á presentes minha pequena
simplesmente se recusava a aceitar qualquer agrado e nada fazia para esconder
sua cara de desgosto.
- Ele é tão bonzinho com você amor, porque não
gosta dele? – perguntei curiosa.
- Polque
o titio Jazzy disse que pro titio
Jake que ele quer entrar na sua calcinha... – disparou me deixando purpura de
vergonha – Mamãe polque ele quer sua
calcinha se ele é um menino? – perguntou inocentemente.
Eu iria matar Jasper e Jacob!
- Você não deve escutar conversas de adulto
bebê, ainda mais quando tio Jasper e tio Jacob estão envolvidos, aqueles dois
tem a mente do tamanho de duas ervilhas – provoquei, fazendo-a cair para trás
dando gargalhadas, minha bonequinha simplesmente adorava quando eu chamava as
pessoas de bobas – agora vamos tomar café, que assim a mamãe volta mais cedo e
enquanto isso você pode montar o salão de beleza na sala com a Maria e me
esperar... o que me diz dessa ideia? –
perguntei puxando sua perninha.
- EBAAA!!!! ISSO É FOLGA! – gritou pulando na cama, fazendo- me parar nos trilhos.
- O quê.. o que é isso bebê? - perguntei temerosa, se Jake ou Jasper
haviam soltado palavrões da frente de Maggie eu iria matá-los.
- Folga!!
Mamãe.. é o que o tio Jazz glita
quando os Yankess peldem! – respondeu
dando de ombros, justificando minhas suspeitas.
Eu iria matá-lo!
. . . . . . . . . . . . . . . . . .
- Isabella querida vocês está deslumbrante como
sempre – cumprimentou-me Stefan sorrindo, assim que entrei na sala de reunião
fazendo com que Rose já sentada á mesa revirasse os olhos.
- Bom Dia Stefan, desculpe-me a demora Maggie
estava impossível hoje – comentei, notando o sorriso de Rose se expandir. Eu
nunca me arrependeria de tê-la escolhido como madrinha de minha filha, a loira
simplesmente amava aquela garota como se fosse sua.
- Como vai minha princesa? – perguntou animada.
- Hoje era dia de salão de beleza, já deve
imaginar como ficou o bico porque tive que sair – comentei sorrindo, fazendo
ambos sorrirem.
- Ohh.. Desculpe-me Isabella, prometo que não
vamos demorar e você poderá chegar no horário marcado. Deus me livre de prender
a cliente de Maggie mais tempo que o necessário
– brincou Stefan - aquela
garotinha já é meio cismada comigo – comentou.
- Ela é apenas uma criança Stefan, não sabe o
que faz – respondi sem graça, sentando-me ao lado de Rose que segurava um riso.
Ela também não ia com sua cara e muito desconfiava que a antipatia de minha
filhinha, tinha um dedo de sua madrinha.
- Ela tem bom gosto – murmurou Rose, fazendo-me
chutá-la por debaixo da mesa.
- Rose! – sussurrei chamando sua atenção,
fazendo com que ela desse de ombros enquanto Stefan estava de costas para nós
pegando alguns processos em mãos.
- Isabella... – começou ele, sentando-se á nossa
frente – dezessete processos, dezessete vitórias, eu não acho que algum dia eu
poderia ter me sentido mais orgulhoso de uma profissional em minha vida, muitas
passaram por aqui antes de você minha querida.. – suspirou olhando as pastas –
mas você! Você é sem sombra de dúvidas impecável em seu trabalho, a melhor
advogada e promotora que essa cidade já conheceu – elogiou deixando-me
surpresa.
- Nossa! Obrigado Stefan. .. eu nem sei o que dizer – respondi com
sinceridade. Eu sabia que era boa, mas escutar essas palavras da boca do
proprietário do maior escritório de advocacia do mundo era a concretização de
tanto esforço.
- Não me agradeça Isabella, sou eu quem deve
agradecer todos os dias por ter escutado Rosalie me dizendo que tinha uma amiga
incrivelmente inteligente e que se eu não a chamasse para trabalhar conosco eu
era um grande idiota – brincou fazendo-me sorrir e encarar minha fiel amiga, eu
não duvidava que ela tivesse feito isso – Rosalie nunca esteve tão certa e
diante disso eu lhe chamei aqui hoje por dois motivos – revelou, fazendo-me
encará-lo pensativa – Há exatamente dois anos atrás eu fiz essa mesma proposta
a Rosalie e hoje quero estender esse convite á você, na verdade acho que já
esperei tempo de mais.
- Não me diga Sherlock! – resmungou Rose,
sentada ao meu lado. Será que eu estava realmente entendendo o que Stefan
estava querendo me dizer? Ele estava realmente me oferecendo sociedade em seu
escritório? Não poderia ser poderia?
- Você está.... você está...
- Oferecendo á você vinte cinco por cento das
ações do escritório Isabella, a mesma proposta que fiz a Rosalie, se você
aceitar nós três formaremos um trio de sucesso – explicou notando minha perda
de palavras – Você aceita?
- Rose? – chamei, ainda perdida nas emoções. Eu
me sentia ansiosa, apavorada, orgulhosa de mim mesma e extremamente feliz, como
há muito não me sentia. Meu clamor por Rosalie não era dúvida e sim felicidade,
ela como ninguém sabia de minha luta, sabia do meu sofrimento e tinha
acompanhado de perto e de longe toda minha vida solitária com Maggie, o quanto
tinha sido e estava sendo difícil me desvencilhar da bolha protetora quer eu
nos tinha colocado.
- Chegou o momento Bells – sussurrou
carinhosamente meu antigo apelido, somente guardado para nossos momentos e
pegando minhas mãos com os olhos marejados, imitando os meus – chegou a hora de
você brilhar, não mais Isabella Dwyer , e sim como a maior e mais temida promotora de
Nova York Isabella Swan, a mamãe de Maggie, minha melhor amiga e a mulher que
se escondeu se doou demais para chegar até aqui. Você não precisa mais temer
meu bem, você venceu! Eu sinto tanto orgulho de você!
- Eu
consegui Rose – respondi deixando as lágrimas livres. Eu não me recordava mais qual tinha sido a ultima vez que eu tinha
chorado depois do nascimento de Maggie.
- Sim
querida... você conseguiu – repetiu a loira me abraçando.
-
Isso quer dizer um sim? – perguntou Setefan chamando nossa atenção.
-
Claro que sim – respondi sorrindo ainda mais, levantando-me para cumprimenta-lo
– Mas, por favor Stefan eu gostaria que todo o processo fosse feito com apenas
o sobrenome de meu pai – pedi, assumindo de vez a mudança em minha vida. Eu
sabia que isso traria cedo ou tarde a presença do passado de volta, mas era o
meu momento de retorno.
- E
como é o nome de minha mais nova sócia? –
brincou ele, puxando uma cadeira para que eu me sentasse ao seu lado.
- Isabella Swan – respondi feliz, sentindo o
doce gosto do meu verdadeiro nome em minha boca. Eu sabia que Jenks ficaria
furioso com minha decisão, mas no momento era impossível lutar contra o impulso
dentro de mim. Muitas coisas ele havia feito e de muitas formas Jonathan tinha
me ajudado no passado, e eu nunca poderia agradecer o suficiente – O que mais
você queria falar comigo?- perguntei ansiosa, eu não via a hora de chegar em
casa e contar a novidade para Maggie.
- Pronta para o desafio mais árduo de sua
carreira sócia? – provocou jogando um gigante processo em minha frente, fazendo
um baque – Quando acabar com esse caso Isabella Swan e colocar na cadeia os
maiores bandidos dessa cidade, Nova York cairá aos seus pés – instigou,
acendendo em mim, um desejo até então desconhecido de poder!... Eu havia
convivido demais com a demonstração desse sentimento no passado, mas nunca o
havia sentido e o mínimo sabor, deixava um gosto extasiante e ao mesmo tempo
amargo em minha boca.
- Quem é o corrupto da vez? – perguntei
sorrindo, olhando para pasta, para logo em seguida sentir o mesmo desvanecer de
meu rosto e gelar meus ossos.
Eu sabia que o passado viria atrás de mim, eu
sabia que á partir do momento que meu nome verdadeiro circulasse no mundo dos
negócios, facilmente ele me encontraria. Eu sempre havia contato com isso; o
que eu não poderia nunca imaginar é que depois de três anos, sete meses e duas
semanas, a primeira vez que eu veria o nome e a foto de Edward Cullen seria em
um processo criminal e que este estava justamente em minhas mãos.
- Vamos acabar com o reinado dos Cullen´s ,
Isabella Swan – sussurrou Stefan em meu ouvido, enquanto eu olhava atônita o
dossiê do pai de minha filha em minas mãos trêmulas.
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Maggie – POV
- MALIAAAAAAAAAAAA..... você viu meu optopero? – pelguntei correndo pela sala, eu julava que eu tinha deixado ele na sala.
- Não corre Maggie, por acaso não é aquele
helicóptero rosa que você está procurando? – perguntou sorrindo apontando para
o lustre.
- Esse mesmo – pulei feliz, agora minha Balbie podia viajar com o namolado.
- Você vai me ajudar a montar o salão de beleza
para a sua mamãe? – ela me perguntou, fazendo com que me lembla-se.
- Ohhh.. é mesmo... já volto... – pedi, voltando
correndo para o quarto, eu plecisava
pegar as coisas – Maliaaaaaaaaaaaaaa
onde está o bobo da mamãe?
- É bob Maggie – ela riu. Ela sempre ria de mim
– Está no banheiro da sua mamãe, embaixo no armário da pia do banheiro.
- Vou pelgar
– avisei entrando no quarto da mamãe – Maliaaaaaaaaaaaa – chamei de novo quando
vi o compultador ligado em cima de
sua cama.
- O que foi Maggie? O que está fazendo no
computador de sua mãe? Você sabe que ela não gosta que você mexa nele sem um
adulto por perto – avisou fazendo pose igual a mamãe.
- Por isso te chamei Malia – avisei, revirando
os olhos, eu nem sabia polque eu fazia isso, e nem polque eu apertava a ponta do meu naliz quando estava blava
– Olha é meu papai - sorri mostrando a foto dele numa página toda colorida da
internet.
- Meu Deus Maggie, como você sabe que é seu pai?
– perguntou toda estlanha se sentando
ao meu lado.
- Porque a mamãe me mostlou a foto dele, e ela me disse que ia me ajudar a procurar por
ele..olha.. ela conseguiu.. Como falo com ele? – pedi olhando em seus olhos.
- Tem certeza que você pode fazer isso? acho que
é melhor esperar a sua mãe chegar.
- Por favor... por favorzinho.... – pedi olhando
que nem o gato do filme do Shrek. Tio Jazz me disse que com esse olhar eu
conseguia tudo.. vamos ver se funciona.
- Deus... você e essa carinha – resmungou -
Bem... tem um lugar aqui que tem fale com o presidente, bem abaixo da foto dele
nós podemos tentar por aqui o que acha?
- Simmmmmmmmm – respondi contente batendo
palmas. Eu nem podia acleditar que eu
ia falar com meu papai.
- Okay mocinha.. o que você quer enviar? Não
pode ser nada muito longo, porque pode ser que seja outra pessoa que está lendo
okay? – avisou e logo em seguida o telefone tocou – Não mexa em nada que eu já
volto, deve ser sua mãe – pediu saindo do quarto, me deixando com medo de que
ela contasse o que o que a gente estava
fazendo e a mamãe não deixasse mais eu enviar o recado.
- Vamos Maggie.. olhe as palavras! – repeti pra
mim mesma o que a mamãe sempre me dizia, enquanto me ensinava esclever e quando tentava me coligir de falar elado - “ Oiiiii... meio nome é Maggie Cuien, eu quelo
falar com meu papai... “
-
Maggie! – chamou Malia da sala me dando um susto – sua mãe pediu para você vir
aqui!
-
Simmmm... – gritei, apertando o botão de desligar e beijando o computado – Vem
logo papai! – sussurrei correndo para a sala, eu ainda tinha que pedir para a
mamãe trazer KitKat.
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