segunda-feira, 4 de março de 2013

CNY - Capítulo 047/02


Capítulo 047/02-  PASSOS Á FRENTE E RETROCESSOS.

Edward– POV

O suave perfume de seus cabelos me envolvia, criando uma atmosfera de calma ao meu redor. O mesmo suave e delicioso aroma que por tanto tempo havia assombrado meus sonhos saudosos, agora acalantava meu coração, enchendo meu peito de esperança.

Isabella ressonava tranquilamente ao meu lado, com meu corpo praticamente cobrindo o seu durante toda noite. Meus olhos em vigília sobre seu rosto. Recordando de cada detalhe, cada sarda imperceptível e devorando cada detalhe novo que perdi nos anos que estivemos separados, lembrando-me a cada segundo de minha missão. Eu amava Bella com cada fibra do meu ser, e descobrir quem havia nos separado, era uma questão de honra.

Minhas mãos mais uma vez deslizavam por seu corpo. Acariciando sua pele desnuda, contornando com a ponta dos dedos as marcas de meus dedos em sua pele pálida no auge da paixão e com a ponta da língua as marcas de chupões deixados a esmo em cada nova rodada de amor pela noite á dentro.  Eu não podia ter o suficiente dela.

Eu nunca teria o suficiente dela.

A palma de minha mão espalmada em seu ventre me recordava dos meus pensamentos cada vez que eu despejava minha semente dentro do seu corpo. “ Grávida. Eu a quero grávida novamente com nosso filho”. Eu não podia espantar esse desejo de minha mente.  Apesar de acabar de descobrir sobre Maggie, e amá-la com minha própria vida, eu não conseguia parar de pensar que não havia participado de todo o processo. De acompanhar Bella as consultas, de ser alvo de suas oscilações de humor, de mimá-la e cumprir seus desejos mais estranhos. Acompanhar o crescimento do seu ventre e a mudança do seu corpo. Eu queria viver isso. Eu queria sentir meu ego inflado, encarando todo macho que a olhava com cobiça, que eu tinha feito isso com ela. Eu e meu pau.

- Papai? – chamou a voz doce, parada á porta esfregando os olhinhos com a mão gordinha, enquanto a outra arrastava um rato enorme azul pela orelha.

- Princesa..  o que foi? – sussurrei levantando-me e indo ao seu encontro.

- Sonho feio – murmurou enfiando o rosto em meu pescoço.

- O que você sonhou meu amor. Conta para o papai – pedi, sentindo meu peito inchar com a referência, trazendo-me lágrimas aos olhos.

Cristo! Eu era a porra de um Pai.

- O avião da Barbie caiu. E o Ken não acha ela. Ele está tão tlistinho ...tão tliste... – ele murmurou com a voz embargada.  – Ele vai encontrar ela papai? – perguntou-me buscando meu rosto.

- Ele vai meu amor. O “Ben” sempre acha a Barbie – respondi, andando com ela para seu quarto, não tendo a mínima ideia do que falava. Mas se ela queria que o “Ben” encontrasse a loira magrela e peituda, por todos os meios ele encontraria. Minha menina sempre teria o que quisesse. Nem que eu tivesse que comprar o maldito fabricante e colocasse os dois personagens em uma mesma caixa, com helicóptero e tudo – Nem que para isso o papai tenha que contratar um detetive particular para isso.

Voxe é tão engraçado papai – ela riu, revirando os olhos como a mãe – o nome dele é Ken. E voxe não pode contlatar detetive.. é só um blinquedo!

- Bem... eu posso se eu quiser  – respondi, escondendo o riso – quando me olhou de olhos arregalados, enquanto eu a colocava sentada em sua caminha.

- Ohh.. voxe está em glande apulos papai – suspirou dramaticamente, fazendo com que a olha-se com duvida nos olhos – Mamãe não gosta disso – suspirou negando com a cabeça, seus cachos balançando ao redor do rosto.

- O que a mamãe não gosta princesa? – perguntei sentando-me a sua frente, acariciando seu rosto.

Sor...sol..solbelba... – respondeu torcendo o narizinho bonitinho na dificuldade da palavra, fazendo com que eu suprisse uma gargalhada.

Ela era linda demais para seu próprio bem e minha sanidade.

- Humm... certo.. – tossi – é o que você sabe sobre isso amorzinho? – pedi curioso e fascinado.

- Ohhh.... um montão de coisas assim – respondeu abrindo a mãozinha pequena, pontuando cada dedinho enquanto tentava explicar a sua maneira – Voxe não pode glitar com seus amigos no palque. Voxe não pode se exibir com a lancheila nova no recleio só polque ela e mais bonita que todas.. hummm... voxe não pode ser líder o tempo todos nas blincadeilas só polque voxe é mais espelto, e inteligente, e bonita de olhos verdes – respondeu toda séria. Fazendo com que a gargalhada retumbasse do meu peito – Você não pode rir papai – resmungou chateada – eu fiquei de castigo e ganhei um tapa no bumbum por causa disso – murmurou fazendo uma faneca enorme.

E naquele instante eu soube que o bico teria um efeito mortal sobre mim.

- Desculpe princesa – limpei a garganta – e porque você ganhou tapa no bumbum? – perguntei curioso. Não era uma cena que eu visualizava Bella atuando, a não ser que fosse extremamente necessário.

-Polque..polque.. bem.. voxe vê papai.. eu queria muito, muito  trazer o Bud pla casa – deu de ombros, como se explicasse tudo, deixando-me completamente confuso.

- O que é o Bud?

- Bud é o gatinho de estimação da escola papai – respondeu bufando, como o olhar “ como você não sabe?”, toda a semana uma cliança pode levar o Bud para casa e passar o final de semana cuidando dele. E eu queria muito, muito.

- E o que você fez? – perguntei já sabendo que tinha uma história por trás do seu lamento.

- Eu tlapaceei no jogo que a plofessora Kate deu, eu não contei pla ela, que eu já sabia os resultados. Porque eu jogo todooo momento esse game com a mamãe em casa. Eu menti. E a mamãe ficou brava, polque o Bud já estava em nossa casa assim... – contou mostrando os dedos de todas as mãos e os pés, o que devia significar que o tal gato, esteve ao seu poder por mais de vinte dias e não apenas para um final de semana.

- O gato ficou tudo isso com você? – perguntei para confirmar, observando novamente seus cachos balançarem em confirmação em volta do seu rosto gordinho e rosa.

- Eu ganhei em todos os jogosss – cantou, gesticulando com as mãozinhas – polque eu sou muita esperta – sorriu, mostrando sua dentição perfeita, deixando-me admirado e perplexo com a forma que ela se parecia comigo falando, enchendo-me de orgulho.

Minha coisinha pequena competitiva.

- E porque o tapa no bumbum então? – perguntei com a sobrancelha arqueada.

Polque quando a mamãe descobliu que eu menti, ela levou o Bud embora e me deixou de castigo com a Malia, eu não queria ficar de castigo, então eu chamei a Malia de boba e joguei celular dela na plivada – contou fazendo beicinho de choro, os olhos lacrimejando – eu não quelia fazer isso. Mamãe ficou tão tliste comigo. Eu amo a mamãe – fungou.

- Shh.. princesa.. eu tenho certeza que a mamãe não está mais brava com você – sussurrei, encostando-me em sua cama e a puxando em meu colo – e você não precisa se sentir mal por competir e ser mais esperta okay? Só não pode deixar as pessoas descobrirem. – aconselhei, acariciando seus cabelos.

Diabos! Era uma Cullen. Óbvio que seria esperta e competitiva.

- Você não está blavo comigo papai? – sussurrou, se aconchegando em meu peito.

- Nunca meu amorzinho. Papai nunca vai ficar bravo com você – respondi honestamente, cheirando seu cabelo. Eu havia passado muito tempo longe dela, e perdido muita coisa. Que Isabella se conformasse em continuar seu trabalho de educar com êxito nossa filha, enquanto eu faria minha parte de estragar e mimar.

- Papai plíncipe .. meu papai plíncipe.... nunca mais vai trabalhar longe... – resmungou sonolenta, fechando a mãozinha em punho na minha camiseta – com Maggie sempre – murmurou.

- Com a princesa Maggie para sempre – confirmei, beijando sua testa, abraçando-a junto ao meu corpo ainda mais.

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- Eu sonhei tanto com essa cena – sussurrou a voz suave de Bella, acordando-me de um sono profundo.

- Oi.... Hey baby! – sorri, abrindo os olhos e encontrando seu olhar marejado e amoroso.

- Você deve estar todo dolorido – sorriu, olhando para o corpo de Maggie em cima do meu. Da mesma maneira que estava quando adormeceu depois de nosso bate-papo na madrugada. – Ela acordou durante a noite, nós conversamos e acabei dormindo – respondi sem jeito, mas sentindo um sorriso romper em meu rosto.

- Ohh.. ela teve mais um de seus pesadelos ? O foi agora? A Rapunzel cortou o cabelo? – brincou.

- Não!.. O avião da loira peituda caiu e o Ben não a encontrava – respondi, tentando me desvencilhar do seu corpo – O que? – perguntei, quando me soltei e olhei em sua direção, notando o olhar divertido em seu rosto.

- Loira peituda ... posso entender como Barbie e seu namorado Ken? – perguntou segurando o riso.

- Qualquer que seja – bufei, sustentando ainda o sorriso pateta – ela também me contou sobre o gato – comentei orgulhoso.

- Retire esse sorriso pateta e orgulhoso do rosto Edward. Maggie e mais competitiva do que você possa aguentar. Já me basta você! – resmungou, revirando os olhos – O café está pronto, você não vai acreditar em quanto tempo dormiu.

- Que horas são? – perguntei, seguindo-a, babando em sua bunda perfeita rebolando á minha frente.

- Meus olhos estão aqui em cima Cullen – chamou estralando os dedos – são dez horas. Eu tentei lhe chamar antes de sair, mas você não me escutou.

- Sair? Onde você foi? – perguntei curioso, recebendo um olhar de reprovação e um rolar de olhos como resposta.

- Coloquei uma escova de dente nova para você em cima da pia. Sua camisa já está lavada e passada no meu quarto Edward – respondeu saindo, deixando-me plantado na porta do quarto.

- Nosso quarto! – rosnei alto, para que ouvisse – Se essa mulher pensa que vai se livrar de mim, ela está completamente enganada – bufei, entrando no banheiro, planejando e me preparando para sua teimosia enquanto cuidava de minhas necessidades básicas – Preciso urgentemente enviar minhas coisas ainda hoje – murmurei usando um muito feminino desodorante em minhas axilas, derrubando um pequeno pacote ao chão – Merda!... mas.... que diabos é isso! – esbravejei, sentindo minha respiração falhar quando lia a embalagem “ Levonorgestrel” , fazendo com o sangue esquentasse em minhas veias – BELLA! – gritei, saindo do banheiro com a caixa em mão, pronto para enfrentá-la, escutando seu grito de retorno quase que imediatamente – EDWARD! – quase trombando nossos corpos em meio ao quarto.

- QUE PORRA É ESSA ISABELLA? – gritei jogando a caixa em sua direção, deixando-a de olhos arregalados e assustados, que foram substituídos por furiosos em questão de segundos.

- Você quer saber por que eu tomei a pílula do dia seguinte? – rosnou em toda sua glória furiosa – POR CAUSA DESSA MERDA CULLEN! – gritou de volta, jogando um jornal em minha direção, caindo aberto em meus pés.

“ INVESTIGADOR ENCONTRADO MORTO”

- Foda-se!

2 comentários:

  1. AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAHHHHHHHHHHH EU JA TAVA MORRENDO POR MAIS UM CAPITULO!!!!!!!!!

    http://www.biscoitos-e-leite.blogspot.com.br/

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  2. Amei a sua Fic, ela terá continuidade???Vc tem muito talento!!!bjs

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Obrigado por estar aqui!
Beijos c/ carinho Lyyssa♥♥♥